Turquia firma acordo com Israel para retomar relações
Istambul, 28 jun (EFE).- A Turquia assinou nesta terça-feira o acordo com Israel que foi anunciado ontem para a retomada das relações diplomáticas entre os dois países após seis anos de tensões, informou a agência turca "Anadolu".
O subsecretário do Ministério das Relações Exteriores da Turquia, Feridun Sinirlioglu, assinou o documento em Ancara, em cerimônia fechada para a imprensa, segundo fontes diplomáticas citadas pela agência.
O pacto deve agora ser aprovado pelo gabinete israelense e pelo parlamento da Turquia, após o qual os embaixadores de ambos os países poderão retornar a seus postos, algo que poderia ocorrer em um prazo de poucas semanas, segundo antecipou ontem o primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, ao anunciar o acordo.
Sinirlioglu liderou a delegação turca que durante os últimos meses se reuniu com a equipe diplomática de Israel, habitualmente na Itália, para estipular os termos da reconciliação entre os dois antigos aliados.
Os governos em Ancara e Tel Aviv se distanciaram após a operação das forças israelenses contra a embarcação "Mavi Marmara", que fazia parte da chamada pequena Frota de Gaza, em 2010, uma ação na qual morreram dez ativistas turcos por consequência dos disparos de soldados israelenses.
A Turquia acabou expulsando o embaixador israelense e pôs três condições para reatar as relações: um pedido formal de desculpas, que já foi feito por Israel em 2013, compensações financeiras para as famílias das vítimas e o fim do bloqueio israelense sobre a Faixa de Gaza.
Esta última condição foi finalmente transformada em uma permissão à Turquia para enviar ajuda humanitária a Gaza através do porto israelense de Ashdod, e de construir infraestruturas civis na Faixa, enquanto as compensações foram estipuladas em US$ 20 milhões.
No entanto, não se confirmou, nem foi desmentido oficialmente, que o pacto também exigiria o fim dos processos judiciais que os familiares das dez vítimas, com apoio da ONG islamita IHH, promoveram nos tribunais turcos contra funcionários do alto escalão militar israelense.
A IHH manifestou ontem sua rejeição ao acordo, ao criticar que as indenizações chegam como uma mera "doação" e que o bloqueio de Gaza continua, e prometeu continuar com as ações judiciais.
O subsecretário do Ministério das Relações Exteriores da Turquia, Feridun Sinirlioglu, assinou o documento em Ancara, em cerimônia fechada para a imprensa, segundo fontes diplomáticas citadas pela agência.
O pacto deve agora ser aprovado pelo gabinete israelense e pelo parlamento da Turquia, após o qual os embaixadores de ambos os países poderão retornar a seus postos, algo que poderia ocorrer em um prazo de poucas semanas, segundo antecipou ontem o primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, ao anunciar o acordo.
Sinirlioglu liderou a delegação turca que durante os últimos meses se reuniu com a equipe diplomática de Israel, habitualmente na Itália, para estipular os termos da reconciliação entre os dois antigos aliados.
Os governos em Ancara e Tel Aviv se distanciaram após a operação das forças israelenses contra a embarcação "Mavi Marmara", que fazia parte da chamada pequena Frota de Gaza, em 2010, uma ação na qual morreram dez ativistas turcos por consequência dos disparos de soldados israelenses.
A Turquia acabou expulsando o embaixador israelense e pôs três condições para reatar as relações: um pedido formal de desculpas, que já foi feito por Israel em 2013, compensações financeiras para as famílias das vítimas e o fim do bloqueio israelense sobre a Faixa de Gaza.
Esta última condição foi finalmente transformada em uma permissão à Turquia para enviar ajuda humanitária a Gaza através do porto israelense de Ashdod, e de construir infraestruturas civis na Faixa, enquanto as compensações foram estipuladas em US$ 20 milhões.
No entanto, não se confirmou, nem foi desmentido oficialmente, que o pacto também exigiria o fim dos processos judiciais que os familiares das dez vítimas, com apoio da ONG islamita IHH, promoveram nos tribunais turcos contra funcionários do alto escalão militar israelense.
A IHH manifestou ontem sua rejeição ao acordo, ao criticar que as indenizações chegam como uma mera "doação" e que o bloqueio de Gaza continua, e prometeu continuar com as ações judiciais.
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