Israel aprova acordo para retomar relações com Turquia
Jerusalém, 29 jun (EFE).- O gabinete político e de segurança israelense aprovou nesta quarta-feira o acordo para o restabelecimento de relações diplomáticas com a Turquia, suspensas por seis anos, informou o Escritório do primeiro-ministro israelense em comunicado.
O acordo, anunciado na segunda-feira pelos dirigentes de ambos os países, obteve sete votos a favor e três contra em Israel.
O diretor-geral da Chancelaria em Jerusalém, Dore Gold, foi o encarregado de assinar o documento ontem, depois que fora anunciado um dia antes em Roma pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e em Ancara por seu colega turco, Binali Yildirim.
O pacto está pendente agora de aprovação por parlamento turco, após o qual está previsto que os embaixadores dos dois países possam retornar a seus postos dentro de algumas semanas.
As relações bilaterais entre Israel e Turquia foram interrompidas em 2010 depois do ataque à Flotilha da Liberdade, que se dirigia a Gaza para romper o bloqueio israelense e entregar ajuda humanitária. Os israelenses se depararam com a violenta oposição de centenas de ativistas turcos a bordo do Mavi Marmara, e nos confrontos mataram dez deles e feriram dezenas. O acordo inclui entre outras cláusulas uma compensação de US$ 20 milhões às famílias das vítimas e aos feridos.
De acordo com a imprensa, o governo em Ancara deu garantias a Israel que se compromete a exigir ao movimento islamita palestino Hamas, que governa de fato em Gaza, a devolução de dois civis israelenses desaparecidos em Gaza e os corpos de dois soldados em combate na última guerra de 2014. Nesse sentido, na reunião do gabinete hoje se decidiu criar uma equipe ministerial para acompanhar de forma regular a situação dos israelenses desaparecidos em Gaza, segundo o comunicado do Escritório do primeiro-ministro. EFE
db/cdr
O acordo, anunciado na segunda-feira pelos dirigentes de ambos os países, obteve sete votos a favor e três contra em Israel.
O diretor-geral da Chancelaria em Jerusalém, Dore Gold, foi o encarregado de assinar o documento ontem, depois que fora anunciado um dia antes em Roma pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e em Ancara por seu colega turco, Binali Yildirim.
O pacto está pendente agora de aprovação por parlamento turco, após o qual está previsto que os embaixadores dos dois países possam retornar a seus postos dentro de algumas semanas.
As relações bilaterais entre Israel e Turquia foram interrompidas em 2010 depois do ataque à Flotilha da Liberdade, que se dirigia a Gaza para romper o bloqueio israelense e entregar ajuda humanitária. Os israelenses se depararam com a violenta oposição de centenas de ativistas turcos a bordo do Mavi Marmara, e nos confrontos mataram dez deles e feriram dezenas. O acordo inclui entre outras cláusulas uma compensação de US$ 20 milhões às famílias das vítimas e aos feridos.
De acordo com a imprensa, o governo em Ancara deu garantias a Israel que se compromete a exigir ao movimento islamita palestino Hamas, que governa de fato em Gaza, a devolução de dois civis israelenses desaparecidos em Gaza e os corpos de dois soldados em combate na última guerra de 2014. Nesse sentido, na reunião do gabinete hoje se decidiu criar uma equipe ministerial para acompanhar de forma regular a situação dos israelenses desaparecidos em Gaza, segundo o comunicado do Escritório do primeiro-ministro. EFE
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