Relatório diz que França não falhou no episódio dos atentados do ano passado
Paris, 5 jul (EFE).- O relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre os atentados jihadistas da França, no ano passado, não demonstra que as forças de segurança cometeram grandes falhas na sua gestão anterior ou posterior.
O deputado socialista Sébastien Pietrasanta, relator da comissão, em entrevista à emissora "France Info", acrescentou, no entanto, que falhou "a comunicação entre diversos países europeus", se referindo a fuga de Salah Abdeslam para Bélgica, o único dos autores dos atentados do dia 13 de novembro em Paris que está preso.
"O risco zero não existe e sempre é fácil reescrever a história quando se conhece o fim", afirmou Pietrasanta.
O deputado socialista acredita que os atentados de novembro que mataram 130 pessoas tiveram elementos que escaparam das autoridades.
Ele também se referiu aos atentados de janeiro de 2015, e em particular ao caso do terrorista Amedy Coulibaly que assassinou a uma policial e depois vários clientes de um supermercado judeu, e que não estava sendo objeto de vigilância pelos serviços secretos apesar de sua história reincidente com laços com o radicalismo islâmico.
O deputado conservador Georges Fenech embora reconhecendo que os ataques não podiam ter evitados, insistiu que a França "não estava preparada" e em uma das 39 propostas da comissão: unificar os serviços de inteligência em uma agência nacional.
Uma das conclusões dos parlamentares, que trabalharam seis meses interrogando policiais, advogados, sobreviventes e profissionais dos serviços de resgate é que as medidas do estado de emergência que seguem em vigor na França desde o dia 14 de novembro têm um alcance limitado.
Na mesma linha, consideram que a Operação Sentinelle, para proteger lugares sensíveis com militares, não demonstrou sua utilidade.
Sobre a política penal, os parlamentares pretendem encerrar reduções automáticas de penas para terroristas, com um tratamento penitenciário mais específico para este tipo de presos enquanto estão atrás das grades, mas também quando saem da prisão.
O deputado socialista Sébastien Pietrasanta, relator da comissão, em entrevista à emissora "France Info", acrescentou, no entanto, que falhou "a comunicação entre diversos países europeus", se referindo a fuga de Salah Abdeslam para Bélgica, o único dos autores dos atentados do dia 13 de novembro em Paris que está preso.
"O risco zero não existe e sempre é fácil reescrever a história quando se conhece o fim", afirmou Pietrasanta.
O deputado socialista acredita que os atentados de novembro que mataram 130 pessoas tiveram elementos que escaparam das autoridades.
Ele também se referiu aos atentados de janeiro de 2015, e em particular ao caso do terrorista Amedy Coulibaly que assassinou a uma policial e depois vários clientes de um supermercado judeu, e que não estava sendo objeto de vigilância pelos serviços secretos apesar de sua história reincidente com laços com o radicalismo islâmico.
O deputado conservador Georges Fenech embora reconhecendo que os ataques não podiam ter evitados, insistiu que a França "não estava preparada" e em uma das 39 propostas da comissão: unificar os serviços de inteligência em uma agência nacional.
Uma das conclusões dos parlamentares, que trabalharam seis meses interrogando policiais, advogados, sobreviventes e profissionais dos serviços de resgate é que as medidas do estado de emergência que seguem em vigor na França desde o dia 14 de novembro têm um alcance limitado.
Na mesma linha, consideram que a Operação Sentinelle, para proteger lugares sensíveis com militares, não demonstrou sua utilidade.
Sobre a política penal, os parlamentares pretendem encerrar reduções automáticas de penas para terroristas, com um tratamento penitenciário mais específico para este tipo de presos enquanto estão atrás das grades, mas também quando saem da prisão.
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