Bush elogia aliança com Tony Blair e diz que o mundo é melhor sem Saddam
Washington, 6 jul (EFE).- O ex-presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, principal impulsor da Guerra do Iraque (2003-2011), disse nesta quarta-feira não ter lido o relatório que levantou duras críticas contra seu antigo aliado no Reino Unido, Tony Blair, e se mostrou convencido que o mundo é um lugar melhor sem Saddam Hussein.
Em comunicado, o porta-voz de Bush, Freddy Ford, declarou que o ex-presidente americano não teve ainda a oportunidade de ler o chamado relatório Chilcot e que, "apesar dos erros de inteligência e outros equívocos que ele reconheceu anteriormente, segue acreditando que o mundo inteiro está melhor sem Saddam Hussein no poder".
"(Bush) está muito agradecido pelo serviço e sacrifício das forças americanas e da coalizão na guerra contra o terror. E não havia aliado mais forte que o Reino Unido sob a liderança do primeiro-ministro Tony Blair", comentou Ford.
Blair foi duramente criticado hoje em um relatório sobre a Guerra do Iraque de 2003 por ter autorizado a invasão com provas de inteligência "não justificadas" e sem ter esgotado a opção pacífica.
O ex-funcionário John Chilcot publicou um extenso e exaustivo relatório sobre a guerra, após sete anos nos quais avaliou milhares de documentos oficiais, interrogou testemunhas e interpelou políticos, apesar de sua missão não ter como objetivo processar nem recomendar acusações contra ninguém.
Em seu documento, de 12 volumes, Chilcot colocou o peso da responsabilidade em Blair e revelou o alcance de sua aliança com o então presidente dos EUA, George W. Bush, a quem em 2002 prometeu apoio incondicional para invadir o Iraque.
Em comunicado, o porta-voz de Bush, Freddy Ford, declarou que o ex-presidente americano não teve ainda a oportunidade de ler o chamado relatório Chilcot e que, "apesar dos erros de inteligência e outros equívocos que ele reconheceu anteriormente, segue acreditando que o mundo inteiro está melhor sem Saddam Hussein no poder".
"(Bush) está muito agradecido pelo serviço e sacrifício das forças americanas e da coalizão na guerra contra o terror. E não havia aliado mais forte que o Reino Unido sob a liderança do primeiro-ministro Tony Blair", comentou Ford.
Blair foi duramente criticado hoje em um relatório sobre a Guerra do Iraque de 2003 por ter autorizado a invasão com provas de inteligência "não justificadas" e sem ter esgotado a opção pacífica.
O ex-funcionário John Chilcot publicou um extenso e exaustivo relatório sobre a guerra, após sete anos nos quais avaliou milhares de documentos oficiais, interrogou testemunhas e interpelou políticos, apesar de sua missão não ter como objetivo processar nem recomendar acusações contra ninguém.
Em seu documento, de 12 volumes, Chilcot colocou o peso da responsabilidade em Blair e revelou o alcance de sua aliança com o então presidente dos EUA, George W. Bush, a quem em 2002 prometeu apoio incondicional para invadir o Iraque.
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