Nacionalistas bascos e catalães rejeitam que Rajoy como chefe governo
Madri, 6 jul (EFE).- Os nacionalistas catalães do ERC e os bascos do PNV rejeitaram nesta quarta-feira a opção de Mariano Rajoy ser novamente chefe do Executivo espanhol após constatar suas diferenças.
No marco dos contatos para tentar a posse como presidente, Rajoy (PP, centro-direita) se reuniu hoje com o catalão Joan Tardá (ERC, nove deputados) e o basco Aitor Esteban (PNV, cinco).
Como candidato do PP Rajoy obteve 137 cadeiras nas legislativas de 26 de junho, à frente do PSOE (socialistas, 85 deputados), Unidos Podemos (esquerda, 71) e Ciudadanos (liberais, 32).
Visando ser proposto pelo rei Felipe VI como candidato a chefe do Executivo, Rajoy começou ontem uma rodada de contatos políticos para tentar ampliar seus apoios e alcançar os 176 deputados necessários para ser eleito presidente na primeiro rodada (na segunda bastaria ter mais'sim' do que não).
Os nacionalistas canários do CC, com um deputado, estão abertos ao acordo com Rajoy, que hoje deu de cara com a rejeição frontal do ERC e PNV.
O porta-voz do PNV no Congresso, Aitor Esteban, disse que seu partido está "afastado" do PP e de Rajoy, de modo que não lhe apoiará para que seja presidente do Governo se não houver uma mudança de atitude com os nacionalistas bascos e com o Executivo do País Basco, muito mais importante segundo sua opinião que negociar pontos concretos.
Embora uma aproximação ao PP possa prejudicar o PNV no pleito basco de outubro, o deputado nacionalista optou falar que a atitude do governo de Rajoy nos últimos anos se baseou mais no conflito que no diálogo.
Esteban viu Rajoy "muito decidido" a tentar a posse como chefe do Executivo, sem uma data clara.
Por sua vez, o ERC nega a opção de Rajoy e teu dirigente Joan Tardá disse que só apoiaria a posse de um Executivo progressista que autorizasse um referendo de autodeterminação na Catalunha.
Nos dois últimos anos, o ERC e CDC impulsionaram um processo defensor da soberania que os tribunais espanhóis consideram ilegal.
Rajoy não falou depois desses encontros, mas o ministro do Interior interino, Jorge Fernández Díaz, foi um dos mais críticos com os nacionalistas bascos e catalães.
Fernández Díaz, que é catalão, declarou que não haverá acordo se os nacionalistas não deixarem de lado o roteiro independentista.
"A unidade da Espanha e a soberania não são negociáveis", afirmou o titular do Interior, que também replicou ao presidente do Governo regional basco, Íñigo Urkullu, que há poucos dias propôs a possibilidade de que os presos da ETA sejam transferidos a prisões próximas ao País Basco agora que esse grupo terrorista renunciou à violência.
A transferência ao País Basco das prisões "não é o caminho" para acabar com a política de dispersão dos presos da ETA, disse Fernández Díaz, partidário de manter a atual política penitenciária em mãos da administração central por considerar que é eficaz.
O único grupo que por si só garantiria a reeleição de Rajoy como presidente é o PSOE, cujo principal órgão diretório, o Comitê Federal, se reunirá no sábado para decidir sua posição, embora a maior parte dos dirigentes se mostrem favoráveis a dar o "não" ao líder do PP.
No marco dos contatos para tentar a posse como presidente, Rajoy (PP, centro-direita) se reuniu hoje com o catalão Joan Tardá (ERC, nove deputados) e o basco Aitor Esteban (PNV, cinco).
Como candidato do PP Rajoy obteve 137 cadeiras nas legislativas de 26 de junho, à frente do PSOE (socialistas, 85 deputados), Unidos Podemos (esquerda, 71) e Ciudadanos (liberais, 32).
Visando ser proposto pelo rei Felipe VI como candidato a chefe do Executivo, Rajoy começou ontem uma rodada de contatos políticos para tentar ampliar seus apoios e alcançar os 176 deputados necessários para ser eleito presidente na primeiro rodada (na segunda bastaria ter mais'sim' do que não).
Os nacionalistas canários do CC, com um deputado, estão abertos ao acordo com Rajoy, que hoje deu de cara com a rejeição frontal do ERC e PNV.
O porta-voz do PNV no Congresso, Aitor Esteban, disse que seu partido está "afastado" do PP e de Rajoy, de modo que não lhe apoiará para que seja presidente do Governo se não houver uma mudança de atitude com os nacionalistas bascos e com o Executivo do País Basco, muito mais importante segundo sua opinião que negociar pontos concretos.
Embora uma aproximação ao PP possa prejudicar o PNV no pleito basco de outubro, o deputado nacionalista optou falar que a atitude do governo de Rajoy nos últimos anos se baseou mais no conflito que no diálogo.
Esteban viu Rajoy "muito decidido" a tentar a posse como chefe do Executivo, sem uma data clara.
Por sua vez, o ERC nega a opção de Rajoy e teu dirigente Joan Tardá disse que só apoiaria a posse de um Executivo progressista que autorizasse um referendo de autodeterminação na Catalunha.
Nos dois últimos anos, o ERC e CDC impulsionaram um processo defensor da soberania que os tribunais espanhóis consideram ilegal.
Rajoy não falou depois desses encontros, mas o ministro do Interior interino, Jorge Fernández Díaz, foi um dos mais críticos com os nacionalistas bascos e catalães.
Fernández Díaz, que é catalão, declarou que não haverá acordo se os nacionalistas não deixarem de lado o roteiro independentista.
"A unidade da Espanha e a soberania não são negociáveis", afirmou o titular do Interior, que também replicou ao presidente do Governo regional basco, Íñigo Urkullu, que há poucos dias propôs a possibilidade de que os presos da ETA sejam transferidos a prisões próximas ao País Basco agora que esse grupo terrorista renunciou à violência.
A transferência ao País Basco das prisões "não é o caminho" para acabar com a política de dispersão dos presos da ETA, disse Fernández Díaz, partidário de manter a atual política penitenciária em mãos da administração central por considerar que é eficaz.
O único grupo que por si só garantiria a reeleição de Rajoy como presidente é o PSOE, cujo principal órgão diretório, o Comitê Federal, se reunirá no sábado para decidir sua posição, embora a maior parte dos dirigentes se mostrem favoráveis a dar o "não" ao líder do PP.
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