Pistorius é condenado a 6 anos de prisão pelo assassinato de sua namorada
Pretória, 6 jul (EFE).- O atleta sul-africano Oscar Pistorius foi condenado nesta quarta-feira a seis anos de prisão pelo assassinato de sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp.
A juíza do Tribunal Superior de Pretória, Thokozile Masipa, cuja primeira sentença foi cancelada pelo Supremo, defende em sua nova resolução que o réu "não é uma pessoa violenta" e que tem demonstrado arrependimento e disposição para realizar trabalhos sociais.
"É um herói caído, perdeu sua carreira e sua paz, sua vida nunca voltará a ser a mesma", argumentou a juíza para justificar uma condenação abaixo do mínimo de 15 anos que prevê a justiça sul-africana para o crime de assassinato.
Na sua opinião, Pistorius é "um bom candidato para a reabilitação", e assim o demonstrou durante o ano que passou na prisão, onde "superou com sucesso" vários programas de reinserção.
"Sua disposição para o trabalho social é um gesto nobre", afirmou.
Oscar Pistorius matou sua namorada no dia 14 de fevereiro de 2013, disparando quatro vezes na porta do banheiro de sua casa, em Pretória.
O atleta alegou que a tinha confundido com um ladrão e que, com medo, disparou, versão aceita pela juíza, que o condenou a cinco anos de prisão.
O Supremo anulou esta sentença considerando que houve uma clara intenção de matar, soubesse ou não quem estava atrás da porta, e o considerou culpado pelo assassinato.
A sentença de hoje, que ainda tem direito ao recurso, sobe em um ano a condenação inicial e rejeita os 15 anos solicitados pelo promotor.
A juíza do Tribunal Superior de Pretória, Thokozile Masipa, cuja primeira sentença foi cancelada pelo Supremo, defende em sua nova resolução que o réu "não é uma pessoa violenta" e que tem demonstrado arrependimento e disposição para realizar trabalhos sociais.
"É um herói caído, perdeu sua carreira e sua paz, sua vida nunca voltará a ser a mesma", argumentou a juíza para justificar uma condenação abaixo do mínimo de 15 anos que prevê a justiça sul-africana para o crime de assassinato.
Na sua opinião, Pistorius é "um bom candidato para a reabilitação", e assim o demonstrou durante o ano que passou na prisão, onde "superou com sucesso" vários programas de reinserção.
"Sua disposição para o trabalho social é um gesto nobre", afirmou.
Oscar Pistorius matou sua namorada no dia 14 de fevereiro de 2013, disparando quatro vezes na porta do banheiro de sua casa, em Pretória.
O atleta alegou que a tinha confundido com um ladrão e que, com medo, disparou, versão aceita pela juíza, que o condenou a cinco anos de prisão.
O Supremo anulou esta sentença considerando que houve uma clara intenção de matar, soubesse ou não quem estava atrás da porta, e o considerou culpado pelo assassinato.
A sentença de hoje, que ainda tem direito ao recurso, sobe em um ano a condenação inicial e rejeita os 15 anos solicitados pelo promotor.
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