Ativistas lançam campanha contra turismo sexual durante Jogos Olímpicos
São Paulo, 9 jul (EFE).- A Coalizão Regional contra o Tráfico de Mulheres e Meninas na América Latina e no Caribe (Catwlac, na sigla em inglês) lançou nesta sexta-feira em São Paulo uma campanha contra o turismo sexual durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que começarão no próximo dia 5 de agosto.
A ativista mexicana Teresa Ulloa Ziáurriz, diretora da Catwlac, apresentou no Instituto Cervantes de São Paulo a campanha internacional denominada "Diga não ao turismo sexual! Comprar sexo não é um esporte".
A campanha estará vigente durante todas as Olimpíadas, que acontecerão até o dia 21 de agosto, período no que o Brasil terá um movimento de seis milhões de turistas nacionais e estrangeiros e no qual um grande número deles realizará turismo sexual, inclusive com menores de idade, segundo a Catwlac.
"Não é gratuito que o Brasil seja o segundo destino em nível mundial de turismo sexual, depois da Tailândia", afirmou Ulloa Ziáurriz, que lembrou que "aproximadamente 500.000 meninas e meninos são vendidos anualmente no turismo sexual".
"O Brasil está caminhando para se tornar o país com o maior número de meninas e meninos em situação de exploração sexual no mundo. Durante a última Copa do Mundo se pôde documentar que fora dos estádios se vendiam serviços sexuais com meninas de até dez anos em troca de R$ 6", exemplificou.
A diretora da Catwlac explicou que o turismo sexual é também conhecido como o tráfico inverso, quando se dá o fenômeno de mobilização das vítimas com fins de exploração sexual, sem necessidade de tirá-las do país de origem.
Catwlac se apoia nos veículos de comunicação e autoridades esportivas e governamentais do país e a primeira ação que promoverá é a assinatura de um manifesto dirigido ao presidente interino, Michel Temer, para solicitar que seu governo reforce as medidas para erradicar o turismo sexual.
O manifesto também será entregue aos países participantes e ao Comitê Olímpico Internacional (COI). Além disso, foi criado um concurso para que os jovens criem a música e a letra - em quatro idiomas - da campanha.
A ativista mexicana Teresa Ulloa Ziáurriz, diretora da Catwlac, apresentou no Instituto Cervantes de São Paulo a campanha internacional denominada "Diga não ao turismo sexual! Comprar sexo não é um esporte".
A campanha estará vigente durante todas as Olimpíadas, que acontecerão até o dia 21 de agosto, período no que o Brasil terá um movimento de seis milhões de turistas nacionais e estrangeiros e no qual um grande número deles realizará turismo sexual, inclusive com menores de idade, segundo a Catwlac.
"Não é gratuito que o Brasil seja o segundo destino em nível mundial de turismo sexual, depois da Tailândia", afirmou Ulloa Ziáurriz, que lembrou que "aproximadamente 500.000 meninas e meninos são vendidos anualmente no turismo sexual".
"O Brasil está caminhando para se tornar o país com o maior número de meninas e meninos em situação de exploração sexual no mundo. Durante a última Copa do Mundo se pôde documentar que fora dos estádios se vendiam serviços sexuais com meninas de até dez anos em troca de R$ 6", exemplificou.
A diretora da Catwlac explicou que o turismo sexual é também conhecido como o tráfico inverso, quando se dá o fenômeno de mobilização das vítimas com fins de exploração sexual, sem necessidade de tirá-las do país de origem.
Catwlac se apoia nos veículos de comunicação e autoridades esportivas e governamentais do país e a primeira ação que promoverá é a assinatura de um manifesto dirigido ao presidente interino, Michel Temer, para solicitar que seu governo reforce as medidas para erradicar o turismo sexual.
O manifesto também será entregue aos países participantes e ao Comitê Olímpico Internacional (COI). Além disso, foi criado um concurso para que os jovens criem a música e a letra - em quatro idiomas - da campanha.
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