Centenas de venezuelanos cruzam fronteira colombiana por alimentos e remédios
Cúcuta (Colômbia), 10 jul (EFE).- Um grupo de centenas de venezuelanos cruzou neste domingo a fronteira com a Colômbia, aberta durante 12 horas pelo governo da Venezuela para que os cidadãos do país possam ir à cidade de Cúcuta para comprar alimentos e remédios.
Desde as 5h locais (7h em Brasília), uma multidão atravessa a ponte internacional Simón Bolívar, que liga a cidade venezuelana de San Antonio del Táchira com Cúcuta, capital do departamento do Norte de Santander, em busca de abastecimento em meio à escassez vivida na Venezuela.
"Somos daqui de San Antonio, não temos nada de comida para dar aos nossos filhos, então não me parece justo que a fronteira fique fechada", disse em Cúcuta uma mulher que acabava de atravessar a ponte com o marido e dois filhos, de 5 e 2 anos de idade, e que preferiu não revelar o nome.
Os cruzamento entre o estado de Táchira e Norte de Santander foi fechado no dia 19 de agosto do ano passado por ordem do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, como parte de uma campanha contra o contrabando e supostos paramilitares, medida que depois ampliou a todas as fronteiras entre os dois países.
O governador de Táchira, José Gregorio Vielma Mora, anunciou no sábado que a fronteira seria aberta neste domingo por ordem de Maduro, pois "foi planejada uma segunda entrada de venezuelanos à Colômbia organizada pela direita venezuelana, com o pretexto de comprar comida e remédios".
O comentário aparentemente fazia referência à situação ocorrida na terça-feira passada, quando 500 venezuelanos procedentes da cidade de Ureña atravessaram a fronteira fechada pela ponte internacional Francisco de Paula Santander e chegaram a Cúcuta para comprar alimentos.
Após o anúncio feito na madrugada, centenas de venezuelanos fizeram fila na ponte Simón Bolívar para atravessar ao lado colombiano.
Na quarta-feira passada, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, visitou Cúcuta junto com a chanceler, María Ángela Holguín, e anunciou que tentará dialogar com Maduro para conseguir a reabertura das fronteiras.
Desde as 5h locais (7h em Brasília), uma multidão atravessa a ponte internacional Simón Bolívar, que liga a cidade venezuelana de San Antonio del Táchira com Cúcuta, capital do departamento do Norte de Santander, em busca de abastecimento em meio à escassez vivida na Venezuela.
"Somos daqui de San Antonio, não temos nada de comida para dar aos nossos filhos, então não me parece justo que a fronteira fique fechada", disse em Cúcuta uma mulher que acabava de atravessar a ponte com o marido e dois filhos, de 5 e 2 anos de idade, e que preferiu não revelar o nome.
Os cruzamento entre o estado de Táchira e Norte de Santander foi fechado no dia 19 de agosto do ano passado por ordem do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, como parte de uma campanha contra o contrabando e supostos paramilitares, medida que depois ampliou a todas as fronteiras entre os dois países.
O governador de Táchira, José Gregorio Vielma Mora, anunciou no sábado que a fronteira seria aberta neste domingo por ordem de Maduro, pois "foi planejada uma segunda entrada de venezuelanos à Colômbia organizada pela direita venezuelana, com o pretexto de comprar comida e remédios".
O comentário aparentemente fazia referência à situação ocorrida na terça-feira passada, quando 500 venezuelanos procedentes da cidade de Ureña atravessaram a fronteira fechada pela ponte internacional Francisco de Paula Santander e chegaram a Cúcuta para comprar alimentos.
Após o anúncio feito na madrugada, centenas de venezuelanos fizeram fila na ponte Simón Bolívar para atravessar ao lado colombiano.
Na quarta-feira passada, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, visitou Cúcuta junto com a chanceler, María Ángela Holguín, e anunciou que tentará dialogar com Maduro para conseguir a reabertura das fronteiras.
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