ONU reivindica trégua humanitária semanal em Aleppo para ajudar civis
Nações Unidas, 25 jul (EFE).- A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu nesta segunda-feira o estabelecimento de uma pausa semanal de 48 horas nos combates que acontecem na cidade síria de Aleppo para permitir a entrega de ajuda humanitária à população cercada no leste da cidade.
"A comunidade internacional não pode permitir que Aleppo oriental se transforme em mais uma, e na maior, das áreas sitiadas", disse o chefe humanitário das Nações Unidas, Stephen O'Brien, perante o Conselho de Segurança.
O'Brien pediu aos 15 membros do Conselho para apoiar a ideia da trégua e destacou a necessidade de atuar imediatamente para que as 250 mil pessoas apanhadas possam acessar à ajuda. As hostilidades em Aleppo aumentaram nas últimas semanas, quando o Exército sírio conseguiu fechar a única via de provisões que restava para os bairros do leste da povoado, sob controle de grupos armados opositores.
Segundo O'Brien, desde o último dia 7 os movimentos civis, comerciais e humanitários do leste de Aleppo foram totalmente interrompidos como consequência das hostilidades.
Os combates mataram milhares de pessoas e feriram centenas e, em várias ocasiões, atingiram hospitais e outras instalações médicas.
Em vez de discutir o assunto a portas fechadas, como faz habitualmente, o Conselho de Segurança iniciou após o comparecimento do'Brien um debate público. Entre os primeiros a intervir estiveram os embaixadores do Reino Unido, Matthew Rycroft, e da França, François Delattre, que apoiaram à trégua em Aleppo.
"Não podemos deixar que se instale um lugar sem reação em Aleppo", disse Delattre, que se referiu à maior cidade do norte da Síria como uma cidade "mártir" e a comparou com Sarajevo na guerra da Bósnia.
"A comunidade internacional não pode permitir que Aleppo oriental se transforme em mais uma, e na maior, das áreas sitiadas", disse o chefe humanitário das Nações Unidas, Stephen O'Brien, perante o Conselho de Segurança.
O'Brien pediu aos 15 membros do Conselho para apoiar a ideia da trégua e destacou a necessidade de atuar imediatamente para que as 250 mil pessoas apanhadas possam acessar à ajuda. As hostilidades em Aleppo aumentaram nas últimas semanas, quando o Exército sírio conseguiu fechar a única via de provisões que restava para os bairros do leste da povoado, sob controle de grupos armados opositores.
Segundo O'Brien, desde o último dia 7 os movimentos civis, comerciais e humanitários do leste de Aleppo foram totalmente interrompidos como consequência das hostilidades.
Os combates mataram milhares de pessoas e feriram centenas e, em várias ocasiões, atingiram hospitais e outras instalações médicas.
Em vez de discutir o assunto a portas fechadas, como faz habitualmente, o Conselho de Segurança iniciou após o comparecimento do'Brien um debate público. Entre os primeiros a intervir estiveram os embaixadores do Reino Unido, Matthew Rycroft, e da França, François Delattre, que apoiaram à trégua em Aleppo.
"Não podemos deixar que se instale um lugar sem reação em Aleppo", disse Delattre, que se referiu à maior cidade do norte da Síria como uma cidade "mártir" e a comparou com Sarajevo na guerra da Bósnia.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.