Sturgeon acusa governo do Reino Unido de falta de liderança após referendo
Londres, 25 jul (EFE).- A ministra principal da Escócia, Nicola Sturgeon, afirmou nesta segunda-feira que falta liderança e responsabilidade ao governo do ex-primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, e aos partidários do "Brexit" pela ausência de um plano de ação após o referendo sobre a saída da União Europeia (UE).
Em discurso em Edimburgo em um mês depois da consulta, Sturgeon lamentou que nem Cameron, que defendia a permanência, nem o lado favorável à saída do bloco europeu tinham planos de contingência.
"De fato, a ausência de liderança e de planejamento prévio tanto por parte dos políticos que propuseram o referendo (em referência a Cameron) como os que fizeram campanha a favor da saída deve ser uma das faltas de responsabilidade mais vergonhosas da história política moderna", afirmou a ministra principal da Escócia.
Cameron anunciou sua renúncia no dia 24 de junho, um dia depois do referendo, e foi substituído no dia 13 de julho por Theresa May, que se comprometeu a incluir o governo da Escócia nas negociações com a UE para negociar os termos do "Brexit".
May indicou também que não pensa em ativar o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que dá início às negociações, até que seu governo tenha um roteiro claro, o que poderia ocorrer no fim deste ano ou no início de 2017.
Sturgeon reiterou hoje que fará o possível para defender os interesses da Escócia, que assim como a Irlanda do Norte votou a favor da permanência no bloco comunitário. A Inglaterra e o País de Gales, por outro lado, optaram pela saída da UE.
Em conjunto, 52% dos britânicos votaram a favor da saída, enquanto 48% defenderam a permanência. Na Escócia, 62% apoiaram a sequência na UE, contra 32% de votos favoráveis.
A líder independentista expressou sua intenção de proteger várias áreas de interesse para a Escócia. "A voz da Escócia tem que ser ouvida. Precisamos proteger o movimento de trabalhadores e o acesso ao mercado único, as ajudas das quais os fazendeiros dependem e as universidades", afirmou Sturgeon.
A ministra principal voltou a afirmar que, se necessário, convocará um segundo referendo de independência da Escócia caso não consiga defender os interesses da região nas negociações do "Brexit". No entanto, ressaltou que esta não é a primeira opção.
Apesar de May ter se mostrado relativamente receptiva às demandas escocesas, o novo ministro da Economia do Reino Unido, Philip Hammond, disse que é impossível que a Escócia tenha uma relação com a UE diferente do restante do bloco britânico.
Em discurso em Edimburgo em um mês depois da consulta, Sturgeon lamentou que nem Cameron, que defendia a permanência, nem o lado favorável à saída do bloco europeu tinham planos de contingência.
"De fato, a ausência de liderança e de planejamento prévio tanto por parte dos políticos que propuseram o referendo (em referência a Cameron) como os que fizeram campanha a favor da saída deve ser uma das faltas de responsabilidade mais vergonhosas da história política moderna", afirmou a ministra principal da Escócia.
Cameron anunciou sua renúncia no dia 24 de junho, um dia depois do referendo, e foi substituído no dia 13 de julho por Theresa May, que se comprometeu a incluir o governo da Escócia nas negociações com a UE para negociar os termos do "Brexit".
May indicou também que não pensa em ativar o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que dá início às negociações, até que seu governo tenha um roteiro claro, o que poderia ocorrer no fim deste ano ou no início de 2017.
Sturgeon reiterou hoje que fará o possível para defender os interesses da Escócia, que assim como a Irlanda do Norte votou a favor da permanência no bloco comunitário. A Inglaterra e o País de Gales, por outro lado, optaram pela saída da UE.
Em conjunto, 52% dos britânicos votaram a favor da saída, enquanto 48% defenderam a permanência. Na Escócia, 62% apoiaram a sequência na UE, contra 32% de votos favoráveis.
A líder independentista expressou sua intenção de proteger várias áreas de interesse para a Escócia. "A voz da Escócia tem que ser ouvida. Precisamos proteger o movimento de trabalhadores e o acesso ao mercado único, as ajudas das quais os fazendeiros dependem e as universidades", afirmou Sturgeon.
A ministra principal voltou a afirmar que, se necessário, convocará um segundo referendo de independência da Escócia caso não consiga defender os interesses da região nas negociações do "Brexit". No entanto, ressaltou que esta não é a primeira opção.
Apesar de May ter se mostrado relativamente receptiva às demandas escocesas, o novo ministro da Economia do Reino Unido, Philip Hammond, disse que é impossível que a Escócia tenha uma relação com a UE diferente do restante do bloco britânico.
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