Hollande diz que sequestradores eram "terroristas" do Estado Islâmico
Paris, 26 jul (EFE).- O presidente francês, François Hollande, afirmou nesta terça-feira que os dois autores que fizeram reféns em uma igreja de Saint-Étienne-du-Rouvray, junto à cidade de Rouen, eram "terroristas que disseram pertencer ao Estado Islâmico (EI)".
Os dois terroristas degolaram "em um assassinato covarde" o sacerdote da paróquia e feriram duas pessoas, sendo que uma se encontra em estado gravíssimo, afirmou em uma declaração à imprensa após chegar ao local, na periferia de sua cidade natal de Rouen.
De acordo com testemunhas citadas por meios de comunicação franceses, os dois agressores gritaram "Alahu akbar" ("Deus é o maior") durante o ataque antes de serem mortos por disparos da polícia.
Hollande se reuniu com a família do sacerdote e com os reféns que ficaram presos durante cerca de uma hora na igreja, que manifestaram sua "dor, mas também a vontade de entender".
O presidente agradeceu a rapidez das forças de segurança, que "intervieram em um prazo extremamente curto", o que, segundo sua opinião, evitou mais mortes.
Hollande lembrou que a ameaça "continua sendo muito elevada", porque seu país está perante uma organização que declarou uma "guerra".
"O que estes terroristas querem é nos dividir", disse, antes de lembrar que, junto à França, países como a Alemanha e outros também estão ameaçados.
Hollande receberá nesta tarde no Palácio do Eliseu ao arcebispo de Rouen, Dominique Lebrun -que antes deixará a Jornada Mundial da Juventude da Cracóvia para voltar a sua diocese- e amanhã estará na Conferência de Representantes de Cultos na França.
O padre assassinado, identificado como Jacques Hamel, tinha 84 anos e trabalhava há dez nessa igreja, onde era muito apreciado pelos fiéis, segundo o vigário geral da arquidiocese, Philippe Maheut.
Os dois terroristas degolaram "em um assassinato covarde" o sacerdote da paróquia e feriram duas pessoas, sendo que uma se encontra em estado gravíssimo, afirmou em uma declaração à imprensa após chegar ao local, na periferia de sua cidade natal de Rouen.
De acordo com testemunhas citadas por meios de comunicação franceses, os dois agressores gritaram "Alahu akbar" ("Deus é o maior") durante o ataque antes de serem mortos por disparos da polícia.
Hollande se reuniu com a família do sacerdote e com os reféns que ficaram presos durante cerca de uma hora na igreja, que manifestaram sua "dor, mas também a vontade de entender".
O presidente agradeceu a rapidez das forças de segurança, que "intervieram em um prazo extremamente curto", o que, segundo sua opinião, evitou mais mortes.
Hollande lembrou que a ameaça "continua sendo muito elevada", porque seu país está perante uma organização que declarou uma "guerra".
"O que estes terroristas querem é nos dividir", disse, antes de lembrar que, junto à França, países como a Alemanha e outros também estão ameaçados.
Hollande receberá nesta tarde no Palácio do Eliseu ao arcebispo de Rouen, Dominique Lebrun -que antes deixará a Jornada Mundial da Juventude da Cracóvia para voltar a sua diocese- e amanhã estará na Conferência de Representantes de Cultos na França.
O padre assassinado, identificado como Jacques Hamel, tinha 84 anos e trabalhava há dez nessa igreja, onde era muito apreciado pelos fiéis, segundo o vigário geral da arquidiocese, Philippe Maheut.
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