Fundador do Wikileaks ameaça com novos vazamentos sobre eleições nos EUA
Washington, 27 jul (EFE).- O fundador do Wikileaks, Julian Assange, ameaçou nesta quarta-feira divulgar novos vazamentos sobre as eleições presidenciais nos Estados Unidos após a divulgação de 20 mil e-mails do Comitê Nacional Democrata (DNC, sigla em inglês).
Em uma entrevista à emissora "CNN", Assange constatou que o vazamento dos e-mails da direção democrata teve um "grande impacto político" nos EUA e ameaçou publicar "muito novos materiais".
Os e-mails em questão mostraram que líderes do Partido Democrata tentaram favorecer a ex-primeira-dama Hillary Clinton contra o senador Bernie Sanders durante o processo de eleições primárias, onde a antiga secretária de Estado saiu vencedora.
O vazamento, do qual os líderes democratas culpam a Rússia, ofuscou na segunda-feira o início da Convenção Nacional Democrata da Filadélfia, que levou a renúncia da presidente do DNC, Debbie Wasserman Schultz.
O presidente dos EUA, Barack Obama, considerou como uma hipótese "possível" que a Rússia esteja por trás do roubo dos e-mails para interferir na campanha presidencial em favor do candidato republicano, Donald Trump.
Na entrevista, Assange se negou a revelar sua fonte e acusou Hillary de usar a Rússia para "desviar a atenção" do conteúdo dos e-mails.
"Isso levanta uma questão muito séria sobre os instintos de Hillary Clinton e as pessoas ao seu redor, que se confrontam com um escândalo político, tentando culpar os russos e os chineses", afirmou Assange.
O "New York Times", por sua vez, publicou um artigo no qual acusou ao fundador do Wikileaks de calcular o momento preciso do vazamento (justamente antes da convenção) para prejudicar ao máximo os interesses de Hillary.
O jornal recuperou uma entrevista que Assange concedeu para a emissora britânica "ITV" há seis semanas onde havia anunciado estar com os e-mails em seu poder.
Em uma entrevista à emissora "CNN", Assange constatou que o vazamento dos e-mails da direção democrata teve um "grande impacto político" nos EUA e ameaçou publicar "muito novos materiais".
Os e-mails em questão mostraram que líderes do Partido Democrata tentaram favorecer a ex-primeira-dama Hillary Clinton contra o senador Bernie Sanders durante o processo de eleições primárias, onde a antiga secretária de Estado saiu vencedora.
O vazamento, do qual os líderes democratas culpam a Rússia, ofuscou na segunda-feira o início da Convenção Nacional Democrata da Filadélfia, que levou a renúncia da presidente do DNC, Debbie Wasserman Schultz.
O presidente dos EUA, Barack Obama, considerou como uma hipótese "possível" que a Rússia esteja por trás do roubo dos e-mails para interferir na campanha presidencial em favor do candidato republicano, Donald Trump.
Na entrevista, Assange se negou a revelar sua fonte e acusou Hillary de usar a Rússia para "desviar a atenção" do conteúdo dos e-mails.
"Isso levanta uma questão muito séria sobre os instintos de Hillary Clinton e as pessoas ao seu redor, que se confrontam com um escândalo político, tentando culpar os russos e os chineses", afirmou Assange.
O "New York Times", por sua vez, publicou um artigo no qual acusou ao fundador do Wikileaks de calcular o momento preciso do vazamento (justamente antes da convenção) para prejudicar ao máximo os interesses de Hillary.
O jornal recuperou uma entrevista que Assange concedeu para a emissora britânica "ITV" há seis semanas onde havia anunciado estar com os e-mails em seu poder.
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