Obama dirá que Hillary "não se rende" e é a mais qualificada para presidência

Filadélfia (EUA), 27 jul (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, destacará nesta quarta-feira em seu discurso na Convenção Nacional Democrata que a candidata do partido, Hillary Clinton, "nunca se rende" e que não houve outra pessoa na história "mais qualificada" que ela para ocupar o Salão Oval.

"Nada te prepara realmente para as exigências do Salão Oval", argumentará Obama em seu discurso na convenção, segundo os trechos antecipados pela Casa Branca.

"Mas Hillary já esteve nesse lugar (...) Ela conhece o que está em jogo nas decisões que nosso governo toma para a família trabalhadora, o aposentado, o pequeno empresário, o soldado e o veterano", afirmará o presidente.

"Mesmo no meio de uma crise, ela escuta às pessoas, mantém a calma e trata todos com respeito. E não importa quão desalentadoras sejam as probabilidades, não importa quanto tentem derrubá-la, ela nunca, nunca se rende", declarará Obama.

Como já destacou quando lhe deu seu apoio formal, Obama repetirá esta noite que pode dizer "com confiança que nunca houve um homem ou uma mulher mais qualificada que Hillary Clinton para servir como presidente dos Estados Unidos".

Além disso, como o mesmo Obama tinha antecipado, seu discurso terá um tom otimista.

"Os Estados Unidos que eu conheço estão cheios de coragem, otimismo e ingenuidade. Os Estados Unidos que conheço são decentes e generosos", destacará Obama, segundo os trechos.

O presidente americano admitirá que há "ansiedades reais", como "o pagamento das contas, proteger nossos filhos ou cuidar de um familiar doente", da mesma forma que frustração com "a paralisação política" e preocupação "pelas divisões raciais".

"Mas também vejo uma geração mais jovem cheia de energia e novas ideias", ressaltará .

Obama será o protagonista da terceira noite da convenção, realizada no ginásio Wells Fargo Center, na Filadélfia, e nesta quinta-feira Hillary encerrará o evento com a aceitação de sua histórica candidatura como a primeira mulher que disputará a presidência por um dos dois grandes partidos dos EUA.