Capriles anuncia mobilização para "tomar Caracas" e pedir revogatório
Caracas, 28 jul (EFE).- O líder da oposição na Venezuela, Henrique Capriles, convocou nesta quarta-feira uma mobilização chamada de "a tomada de Caracas" caso a Justiça Eleitoral não anuncie a segunda data para a próxima etapa do referendo revogatório do presidente do país, Nicolás Maduro.
"Está mais ou menos certo que na próxima semana teremos que nos mobilizar de todos os cantos do país em direção a Caracas. Anunciaremos nas próximas horas. Não podemos permitir que nos roubem a solução eleitoral para a crise", disse Capriles em comunicado.
O líder afirmou que as atividades desenvolvidas pela aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) em diferentes estados do país também teve como objetivo organizar o país para a mobilização.
"Se o Conselho Nacional Eleitoral na segunda-feira seguir desrespeitando o povo, que lide com as consequências", destacou Capriles, ao afirmar que "hoje mais do que nunca" a população deve pressionar para ter "uma mudança política ainda neste ano".
Capriles reiterou que se o referendo revogatório não for realizado neste ano pode haver uma explosão social porque o "povo está morrendo por falta de remédios e a desnutrição se agrava".
Desde junho, a oposição venezuelana está esperando por um pronunciamento do Conselho Nacional Eleitoral, que indicaria o início da próxima fase do processo revogatório. Ele consistiria na coleta de assinaturas de 20% do colégio eleitoral do país, o equivalente a 4 milhões de pessoas.
Na quarta-feira, centenas de manifestantes se mobilizaram em frente às sedes do CNE em todo o país para exigir um pronunciamento do órgão, que tinha afirmado que esclareceria a sequência do processo no dia 26 de julho. No entanto, ontem, o CNE disse que fará o anúncio na próxima segunda-feira.
"Está mais ou menos certo que na próxima semana teremos que nos mobilizar de todos os cantos do país em direção a Caracas. Anunciaremos nas próximas horas. Não podemos permitir que nos roubem a solução eleitoral para a crise", disse Capriles em comunicado.
O líder afirmou que as atividades desenvolvidas pela aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) em diferentes estados do país também teve como objetivo organizar o país para a mobilização.
"Se o Conselho Nacional Eleitoral na segunda-feira seguir desrespeitando o povo, que lide com as consequências", destacou Capriles, ao afirmar que "hoje mais do que nunca" a população deve pressionar para ter "uma mudança política ainda neste ano".
Capriles reiterou que se o referendo revogatório não for realizado neste ano pode haver uma explosão social porque o "povo está morrendo por falta de remédios e a desnutrição se agrava".
Desde junho, a oposição venezuelana está esperando por um pronunciamento do Conselho Nacional Eleitoral, que indicaria o início da próxima fase do processo revogatório. Ele consistiria na coleta de assinaturas de 20% do colégio eleitoral do país, o equivalente a 4 milhões de pessoas.
Na quarta-feira, centenas de manifestantes se mobilizaram em frente às sedes do CNE em todo o país para exigir um pronunciamento do órgão, que tinha afirmado que esclareceria a sequência do processo no dia 26 de julho. No entanto, ontem, o CNE disse que fará o anúncio na próxima segunda-feira.
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