Familiares chineses pedem que continuem busca de avião malaio desaparecido
Pequim, 29 jul (EFE).- Os cidadãos chineses que perderam seus familiares no desaparecimento de um avião de Malaysia Airlines, há mais de dois anos, fizeram um protesto nesta sexta-feira, em Pequim, para pedir que a Malásia, Austrália e China que prossigam com a busca, pois seguem necessitando de "respostas".
Os governos dos três países anunciaram a semana passada que suspenderão a procura pelo avião quando terminar o rastreamento da área de 120 mil quilômetros quadrados na qual trabalhavam, previsivelmente em outubro, o que pode deixar sem solução um dos maiores mistérios da aviação civil.
Na sede do Ministério das Relações Exteriores chinês e vigiados de perto por policiais, cerca de 20 cidadãos reivindicaram atendimento e uma reunião com responsáveis em Pequim, após a divulgação do anúncio do fim da busca.
"Até agora não pudemos ver nenhum alto funcionário. Eram 154 cidadãos chineses no avião e não puderam encontra-los após mais de dois anos (...) Onde estão os ministros (chineses), os vice-ministros? Por que não querem nos receber?", reivindicava hoje Zhang Yongli, cuja filha embarcou no voo MH370 da Malaysia Airlines.
Ao lado dele, Zhang Huijun chorava copiosamente após exibir cartazes pedindo que busca continue, pois segue sem saber o que ocorreu com seu marido e sua filha, embarcaram no avião em Kuala Lumpur e nunca chegaram em seu destino, Pequim.
Depois que alguns funcionários atendessem ao grupo no interior do Ministério, Zhang Yongli disse em conversa telefônica com à Agência Efe que não lhes contaram "nada novo" e que não tiveram acesso a nenhum alto funcionário para obter alguma informação.
"São uns irresponsáveis", afirmou Zhang Yongli, sobre o anúncio da suspensão dos trabalhos de busca.
Até o momento, cinco peças foram recuperadas em praias da Ilha Reunião, Moçambique, Mauricio, África do Sul e a ilha francesa Rodrigues, que as autoridades confirmaram como partes do Boeing 777 desaparecido.
Os governos dos três países anunciaram a semana passada que suspenderão a procura pelo avião quando terminar o rastreamento da área de 120 mil quilômetros quadrados na qual trabalhavam, previsivelmente em outubro, o que pode deixar sem solução um dos maiores mistérios da aviação civil.
Na sede do Ministério das Relações Exteriores chinês e vigiados de perto por policiais, cerca de 20 cidadãos reivindicaram atendimento e uma reunião com responsáveis em Pequim, após a divulgação do anúncio do fim da busca.
"Até agora não pudemos ver nenhum alto funcionário. Eram 154 cidadãos chineses no avião e não puderam encontra-los após mais de dois anos (...) Onde estão os ministros (chineses), os vice-ministros? Por que não querem nos receber?", reivindicava hoje Zhang Yongli, cuja filha embarcou no voo MH370 da Malaysia Airlines.
Ao lado dele, Zhang Huijun chorava copiosamente após exibir cartazes pedindo que busca continue, pois segue sem saber o que ocorreu com seu marido e sua filha, embarcaram no avião em Kuala Lumpur e nunca chegaram em seu destino, Pequim.
Depois que alguns funcionários atendessem ao grupo no interior do Ministério, Zhang Yongli disse em conversa telefônica com à Agência Efe que não lhes contaram "nada novo" e que não tiveram acesso a nenhum alto funcionário para obter alguma informação.
"São uns irresponsáveis", afirmou Zhang Yongli, sobre o anúncio da suspensão dos trabalhos de busca.
Até o momento, cinco peças foram recuperadas em praias da Ilha Reunião, Moçambique, Mauricio, África do Sul e a ilha francesa Rodrigues, que as autoridades confirmaram como partes do Boeing 777 desaparecido.
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