Oposição síria elogia ruptura da Frente al Nusra com a Al Qaeda
Riad, 29 jul (EFE).- A Comissão Suprema para as Negociações (CSN), principal grupo da oposição síria, deu nesta sexta-feira as boas-vindas ao anúncio do líder da Frente al Nusra, Abu Mohammed al Yulani, de que rompeu com a organização terrorista Al Qaeda.
A CSN disse em comunicado que este anúncio deve ser seguido de outros "para corrigir os erros do passado e realizar a união em um projeto nacional que agrupe todos os sírios sob uma mesma bandeira".
O povo sírio, que pagou "um alto preço" ao combater "o terrorismo do regime de Bashar al Assad e sua criação Daesh (acrônimo pejorativo em árabe do grupo terrorista de Estado Islâmico)", só aceitará que o futuro da Síria esteja "longe do pensamento extremista".
Na quinta, Yulani anunciou a ruptura com a organização terrorista Al Qaeda e a transformação de seu grupo em uma nova organização chamada Frente da Conquista do Levante, em referência à Síria.
Em discurso gravado e transmitido pela rede de televisão do Catar Al Jazeera, Yulani explicou que "a nova organização não terá vínculos com entidades estrangeiras".
O Frente al Nusra surgiu no início de 2012 como uma organização vinculada à Al Qaeda no território sírio, depois do início do conflito neste país, no ano anterior.
Durante esse tempo, a Frente al Nusra seguiu a estratégia de associar-se a brigadas rebeldes sírias para colaborar nas batalhas contra as forças governamentais locais e contra o Estado Islâmico.
A associação com a Al Qaeda fez, no entanto, com que a organização permanecesse ausente, junto ao EI, das tréguas declaradas este ano no território sírio entre o governo de Damasco e os grupos opositores.
A aliança agora extinta também vetou a hipotética participação da Frente Al Nusra nas negociações de paz entre o regime sírio e a CSN, apesar de ser um dos grupos armados mais fortes no terreno.
A CSN disse em comunicado que este anúncio deve ser seguido de outros "para corrigir os erros do passado e realizar a união em um projeto nacional que agrupe todos os sírios sob uma mesma bandeira".
O povo sírio, que pagou "um alto preço" ao combater "o terrorismo do regime de Bashar al Assad e sua criação Daesh (acrônimo pejorativo em árabe do grupo terrorista de Estado Islâmico)", só aceitará que o futuro da Síria esteja "longe do pensamento extremista".
Na quinta, Yulani anunciou a ruptura com a organização terrorista Al Qaeda e a transformação de seu grupo em uma nova organização chamada Frente da Conquista do Levante, em referência à Síria.
Em discurso gravado e transmitido pela rede de televisão do Catar Al Jazeera, Yulani explicou que "a nova organização não terá vínculos com entidades estrangeiras".
O Frente al Nusra surgiu no início de 2012 como uma organização vinculada à Al Qaeda no território sírio, depois do início do conflito neste país, no ano anterior.
Durante esse tempo, a Frente al Nusra seguiu a estratégia de associar-se a brigadas rebeldes sírias para colaborar nas batalhas contra as forças governamentais locais e contra o Estado Islâmico.
A associação com a Al Qaeda fez, no entanto, com que a organização permanecesse ausente, junto ao EI, das tréguas declaradas este ano no território sírio entre o governo de Damasco e os grupos opositores.
A aliança agora extinta também vetou a hipotética participação da Frente Al Nusra nas negociações de paz entre o regime sírio e a CSN, apesar de ser um dos grupos armados mais fortes no terreno.
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