País Basco antecipa eleições para setembro por incerteza política na Espanha
Vitoria (Espanha), 29 jul (EFE).- O presidente do País Basco, Iñigo Urkullu (PNV, nacionalista), anunciou nesta sexta-feira que as eleições dessa região espanhola serão realizadas em 25 de setembro, uma pequena antecipação da data prevista, pela "incerteza e instabilidade" que rodeiam a formação de governo na Espanha.
Com esta data, o presidente regional procura afastar a reunião eleitoral basca de uma hipotética convocação de novas (as terceiras) eleições na Espanha, que se vier a ocorrer considera "não assumível".
Urkullu quer que a "crise política e institucional" da Espanha, "a mais importante de sua história recente", afete "o mínimo possível" o País Basco (norte).
As últimas eleições desta região espanhola foram realizadas em outubro de 2012 e deram como ganhador o PNV (Partido Nacionalista Basco) com 27 cadeiras, seguido da coalizão EH-Bildu (esquerda nacionalista ( 21), do socialista PSE-EE (16), do conservador PP (10) e do UPyD (liberais, 1).
A região espanhola, com um forte movimento nacionalista, viu nesta última legislatura a proclamação, por parte do parlamento regional, do direito de autodeterminação e solicitou ao governo central que a Constituição reconheça o País Basco como nação.
O líder do PNV, que governa em minoria, lamentou que desde que foi realizada a repetição das eleições espanholas em 26 de junho não tenha ocorrido nenhum avanço.
Ontem, o presidente interino Mariano Rajoy anunciou que aceitava a incumbência de Felipe VI de tentar formar governo e que abriria uma rodada de contatos para alcançar este objetivo, mas também que só se submeteria à posse se contasse com o apoio de outros partidos para superá-la.
Esta opção, que por um lado abre a via de um novo governo, mas ao mesmo tempo aumenta a incerteza, fez com que o presidente do Governo basco tomasse a decisão de antecipar a reunião eleitoral basca porque segundo sua opinião, existe a possibilidade de uma nova chamada às urnas.
Com esta data, o presidente regional procura afastar a reunião eleitoral basca de uma hipotética convocação de novas (as terceiras) eleições na Espanha, que se vier a ocorrer considera "não assumível".
Urkullu quer que a "crise política e institucional" da Espanha, "a mais importante de sua história recente", afete "o mínimo possível" o País Basco (norte).
As últimas eleições desta região espanhola foram realizadas em outubro de 2012 e deram como ganhador o PNV (Partido Nacionalista Basco) com 27 cadeiras, seguido da coalizão EH-Bildu (esquerda nacionalista ( 21), do socialista PSE-EE (16), do conservador PP (10) e do UPyD (liberais, 1).
A região espanhola, com um forte movimento nacionalista, viu nesta última legislatura a proclamação, por parte do parlamento regional, do direito de autodeterminação e solicitou ao governo central que a Constituição reconheça o País Basco como nação.
O líder do PNV, que governa em minoria, lamentou que desde que foi realizada a repetição das eleições espanholas em 26 de junho não tenha ocorrido nenhum avanço.
Ontem, o presidente interino Mariano Rajoy anunciou que aceitava a incumbência de Felipe VI de tentar formar governo e que abriria uma rodada de contatos para alcançar este objetivo, mas também que só se submeteria à posse se contasse com o apoio de outros partidos para superá-la.
Esta opção, que por um lado abre a via de um novo governo, mas ao mesmo tempo aumenta a incerteza, fez com que o presidente do Governo basco tomasse a decisão de antecipar a reunião eleitoral basca porque segundo sua opinião, existe a possibilidade de uma nova chamada às urnas.
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