Papa Francisco afirma que "a crueldade não terminou em Auschwitz"
Cracóvia, 29 jul (EFE).- O papa Francisco declarou nesta sexta-feira que "a crueldade não terminou em Auschwitz", para dizer que ainda há torturas, guerras e prisões superlotadas, segundo afirmou em discurso perante os fiéis reunidos na sacada do arcebispado onde se hospeda em Cracóvia.
Como a cada tarde ao terminar a jornada durante esta viagem à Polônia, o pontífice foi à varanda para fazer um pequeno discurso aos presentes, no qual lembrou que hoje visitou os campos de extermínio nazistas de Auschwitz-Birkenau, onde se sente a "dor e a crueldade de 70 anos atrás".
"Mas é possível que nós, os homens, sejamos capazes de fazer estas coisas? Não quero amargar, mas tenho que dizer a verdade. A crueldade não terminou em Auschwitz. Tantos prisioneiros são torturados para que falem, é terrível. Hoje há homens e mulheres amontoados nas prisões superlotadas. Vivem como animais. Hoje ainda existe esta crueldade", disse.
O líder religioso, que falava em italiano e um sacerdote polonês traduzia para os fiéis, explicou que as pessoas em Auschwitz morreram enforcadas, fuziladas ou com gás, mas que "em muitos lugares onde há guerra acontece o mesmo".
Em seguida, o pontífice convidou os fiéis a rezar "pelos homens e mulheres torturados em tantos países do mundo e pelos presos amontoados como animais".
Como a cada tarde ao terminar a jornada durante esta viagem à Polônia, o pontífice foi à varanda para fazer um pequeno discurso aos presentes, no qual lembrou que hoje visitou os campos de extermínio nazistas de Auschwitz-Birkenau, onde se sente a "dor e a crueldade de 70 anos atrás".
"Mas é possível que nós, os homens, sejamos capazes de fazer estas coisas? Não quero amargar, mas tenho que dizer a verdade. A crueldade não terminou em Auschwitz. Tantos prisioneiros são torturados para que falem, é terrível. Hoje há homens e mulheres amontoados nas prisões superlotadas. Vivem como animais. Hoje ainda existe esta crueldade", disse.
O líder religioso, que falava em italiano e um sacerdote polonês traduzia para os fiéis, explicou que as pessoas em Auschwitz morreram enforcadas, fuziladas ou com gás, mas que "em muitos lugares onde há guerra acontece o mesmo".
Em seguida, o pontífice convidou os fiéis a rezar "pelos homens e mulheres torturados em tantos países do mundo e pelos presos amontoados como animais".
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