Valls reconhece erro, mas descarta um Guantánamo "à francesa"
Paris, 29 jul (EFE).- O primeiro-ministro da França, Manuel Valls, reconheceu nesta sexta-feira que a decisão judicial de libertar um dos dois autores do atentado contra uma igreja na França e de submetê-lo à vigilância eletrônica foi um erro, mas rejeitou que sua luta contra o terrorismo chegue a criar um Guantánamo "à francesa".
"Foi um erro, é preciso reconhecer (...) Mas não vai ser eu quem, desprezando todo equilíbrio de poderes, vai cair na via fácil de culpar os juízes desse ato terrorista. Cada decisão é de uma grande complexidade", afirma em uma longa entrevista ao jornal "Le Monde".
O reconhecimento desse erro se produz em relação com Adel Kermiche, morto pela Polícia na terça-feira passada junto com Abel Malik Petitjean, após ter assassinado um padre que estava rezando uma missa na paróquia de Saint-Étienne du Rouvray, nos arredores de Ruán (noroeste).
Valls disse estar aberto a toda proposta de melhora em matéria antiterrorista, sempre e quando não limite o Estado de direito: "Prender indivíduos em centros com a suspeita como única base é moral e juridicamente inaceitável. Por outro lado, não seria eficaz. meu governo não acredita um Guantánamo à francesa", concluiu.
"Foi um erro, é preciso reconhecer (...) Mas não vai ser eu quem, desprezando todo equilíbrio de poderes, vai cair na via fácil de culpar os juízes desse ato terrorista. Cada decisão é de uma grande complexidade", afirma em uma longa entrevista ao jornal "Le Monde".
O reconhecimento desse erro se produz em relação com Adel Kermiche, morto pela Polícia na terça-feira passada junto com Abel Malik Petitjean, após ter assassinado um padre que estava rezando uma missa na paróquia de Saint-Étienne du Rouvray, nos arredores de Ruán (noroeste).
Valls disse estar aberto a toda proposta de melhora em matéria antiterrorista, sempre e quando não limite o Estado de direito: "Prender indivíduos em centros com a suspeita como única base é moral e juridicamente inaceitável. Por outro lado, não seria eficaz. meu governo não acredita um Guantánamo à francesa", concluiu.
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