Maioria de alemães vincula os atentados à política de asilo de Angela Merkel
Berlim, 30 jul (EFE).- A maioria dos alemães (52%) acredita que os dois atentados islamitas ocorridos no país são uma consequência da política de refugiados liderada pela chanceler Angela Merkel e não compartilha a confiança da chefe do Executivo na capacidade do país para enfrentar com sucesso a situação.
O medo da população se reflete na pesquisa realizada pelo instituto "YouGov" depois que um menor refugiado afegão atacasse com um machado os passageiros de um trem em Würzburg e ferisse cinco pessoas, além da bomba detonada em Ansbach por um jovem solicitante de asilo sírio, que morreu na explosão e feriu 15 pessoas.
De acordo com a pesquisa, 50% dos entrevistados sentem medo quando estão em multidão, contra 42% que não têm.
Após os atentados, Angela Merkel apareceu diante dos veículos de imprensa defendendo sua política de asilo e reiterou a frase que pronunciou há 11 meses, em plena crise dos refugiados: "podemos conseguir isto".
A pesquisa também aponta que 66% dos alemães não compartilham essa frase da chanceler.
A maioria acha provável que nos próximos meses aconteça no país um atentado e, entre as medidas reivindicadas para enfrentar a esta nova ameaça, destaca uma maior presença policial e mais rigorosa legislação de asilo, defende 65% dos entrevistados.
Metade dos entrevistados considera também necessária uma legislação sobre armas mais rigorosa e 49% defendem facilitar os trabalhos de vigilância da polícia e dos serviços secretos.
O medo da população se reflete na pesquisa realizada pelo instituto "YouGov" depois que um menor refugiado afegão atacasse com um machado os passageiros de um trem em Würzburg e ferisse cinco pessoas, além da bomba detonada em Ansbach por um jovem solicitante de asilo sírio, que morreu na explosão e feriu 15 pessoas.
De acordo com a pesquisa, 50% dos entrevistados sentem medo quando estão em multidão, contra 42% que não têm.
Após os atentados, Angela Merkel apareceu diante dos veículos de imprensa defendendo sua política de asilo e reiterou a frase que pronunciou há 11 meses, em plena crise dos refugiados: "podemos conseguir isto".
A pesquisa também aponta que 66% dos alemães não compartilham essa frase da chanceler.
A maioria acha provável que nos próximos meses aconteça no país um atentado e, entre as medidas reivindicadas para enfrentar a esta nova ameaça, destaca uma maior presença policial e mais rigorosa legislação de asilo, defende 65% dos entrevistados.
Metade dos entrevistados considera também necessária uma legislação sobre armas mais rigorosa e 49% defendem facilitar os trabalhos de vigilância da polícia e dos serviços secretos.
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