Milhares de pessoas se manifestam contra 3º mandato de Joseph Kabila
Kinshasa, 31 jul (EFE). - Milhares de cidadãos se manifestaram neste domingo em Kinshasa contra a intenção do atual presidente da República Democrática do Congo (RDC), Joseph Kabila, de manter-se no poder e para exigir a convocação de eleições no final de ano como já estava previsto.
Vários partidos da oposição e associações da sociedade civil tinham convocado a manifestação como uma demonstração de força para comemorar o retorno do líder opositor Etienne Tshisekedi, que voltou esta semana ao país após dois anos de exílio voluntário na Bélgica. Nos últimos meses tanto a oposição quanto a comunidade internacional criticaram Kabila pelo atraso em convocar as eleições presidenciais, que em princípio deviam acontecer em dezembro, em uma tentativa de manter-se no poder.
O presidente congolês, por sua vez, ressaltou os problemas logísticos para justificar os atrasos na convocação do pleito.
Kabila chegou à presidência em 2001 depois do assassinato de seu pai, Laurent-Désiré Kabila. Foi eleito presidente sob uma nova Constituição em 2006 e reeleito em 2011, por isso que, segundo a lei, este deveria ser seu último mandato.
Além disso, Tshisekedi, líder da União pela Democracia e o Progresso Social (UDPS), pediu à União Africana (UA) que nomeie um novo mediador no lugar de Edem Kodjo, considerado próximo demais do governo.
"Não queremos um mediador kabilista, que é parcial e está a favor do regime ditatorial que existe agora. Não podemos começar o processo de diálogo nas condições atuais", declarou Tshisekedi perante uma multidão.
A concentração da oposição acontece apenas dois dias depois de a Aliança da Maioria Presidencial (AMP), a coalizão que sustenta Kabila, realizar um ato similar em Kinshasa também com a participação de milhares de pessoas.
Vários partidos da oposição e associações da sociedade civil tinham convocado a manifestação como uma demonstração de força para comemorar o retorno do líder opositor Etienne Tshisekedi, que voltou esta semana ao país após dois anos de exílio voluntário na Bélgica. Nos últimos meses tanto a oposição quanto a comunidade internacional criticaram Kabila pelo atraso em convocar as eleições presidenciais, que em princípio deviam acontecer em dezembro, em uma tentativa de manter-se no poder.
O presidente congolês, por sua vez, ressaltou os problemas logísticos para justificar os atrasos na convocação do pleito.
Kabila chegou à presidência em 2001 depois do assassinato de seu pai, Laurent-Désiré Kabila. Foi eleito presidente sob uma nova Constituição em 2006 e reeleito em 2011, por isso que, segundo a lei, este deveria ser seu último mandato.
Além disso, Tshisekedi, líder da União pela Democracia e o Progresso Social (UDPS), pediu à União Africana (UA) que nomeie um novo mediador no lugar de Edem Kodjo, considerado próximo demais do governo.
"Não queremos um mediador kabilista, que é parcial e está a favor do regime ditatorial que existe agora. Não podemos começar o processo de diálogo nas condições atuais", declarou Tshisekedi perante uma multidão.
A concentração da oposição acontece apenas dois dias depois de a Aliança da Maioria Presidencial (AMP), a coalizão que sustenta Kabila, realizar um ato similar em Kinshasa também com a participação de milhares de pessoas.
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