Google é fortemente criticado após apagar Palestina do mapa
Jerusalém, 8 ago (EFE).- O Google está sendo criticado por parte de grupos palestinos e internacionais depois de retirar de seu aplicativo de mapas o nome da Palestina de uma região na qual só figura Israel.
"Trata-se do elo mais longo da rede de agressões contra o povo palestino. Acredito que deve ser exercida muita pressão sobre o Google para que devolva o termo Palestina ao mapa", disse nesta segunda-feira à Agência Efe Moussa Shaer, membro da direção do Sindicato de Jornalistas Palestinos.
O sindicato emitiu na quarta-feira um comunicado no qual condenava a decisão do Google de remover a Palestina de seus mapas, e a qualificava como "parte de um plano israelense para estabelecer seu nome como o de um Estado legítimo para as gerações vindouras e abolir a Palestina de uma vez por todas".
O texto, informado pelo meio "Middle East Monitor", acrescentava que "a medida também está projetada para falsear a história, a geografia, assim como o direito do povo palestino à sua pátria, e representa uma tentativa fracassada de alterar a memória de palestinos e árabes, assim como a do mundo".
Shaer explicou que há dois meses os usuários palestinos perceberam que a Palestina tinha sido apagada e não figurava como opção para realizar uma busca no famoso procurador, mas apenas há semanas que ativistas palestinos e estrangeiros começaram a manifestar seu descontentamento pela decisão.
O jornalista insistiu que a medida "incentiva a política israelense de mais confiscos de terras palestinas para os assentamentos e a perpetuação da ocupação no território ocupado".
O Sindicato de Jornalistas Palestinos, que engloba 850 membros da Cisjordânia e de Gaza, pediu explicações a Google, mas ainda não recebeu uma resposta, embora Shaer tenha expressado sua esperança em que a empresa tecnológica mude sua política.
A empresa americana é por causa deste fato alvo das críticas nas redes sociais, onde é acusada de hostilidade com a Palestina e de guiar-se pelos interesses de Israel.
Os usuários pró-palestina pediram mediante uma hashtag que o Google seja punido por isso.
O Estado da Palestina se transformou em observador não-membro da ONU em 2012, e é reconhecido por outros organismos internacionais, Estados e Parlamentos em todo o globo.
Israel ocupou na guerra de 1967 Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental, territórios que os palestinos reivindicam como parte de seu futuro estado independente, com capital na última cidade.
"Trata-se do elo mais longo da rede de agressões contra o povo palestino. Acredito que deve ser exercida muita pressão sobre o Google para que devolva o termo Palestina ao mapa", disse nesta segunda-feira à Agência Efe Moussa Shaer, membro da direção do Sindicato de Jornalistas Palestinos.
O sindicato emitiu na quarta-feira um comunicado no qual condenava a decisão do Google de remover a Palestina de seus mapas, e a qualificava como "parte de um plano israelense para estabelecer seu nome como o de um Estado legítimo para as gerações vindouras e abolir a Palestina de uma vez por todas".
O texto, informado pelo meio "Middle East Monitor", acrescentava que "a medida também está projetada para falsear a história, a geografia, assim como o direito do povo palestino à sua pátria, e representa uma tentativa fracassada de alterar a memória de palestinos e árabes, assim como a do mundo".
Shaer explicou que há dois meses os usuários palestinos perceberam que a Palestina tinha sido apagada e não figurava como opção para realizar uma busca no famoso procurador, mas apenas há semanas que ativistas palestinos e estrangeiros começaram a manifestar seu descontentamento pela decisão.
O jornalista insistiu que a medida "incentiva a política israelense de mais confiscos de terras palestinas para os assentamentos e a perpetuação da ocupação no território ocupado".
O Sindicato de Jornalistas Palestinos, que engloba 850 membros da Cisjordânia e de Gaza, pediu explicações a Google, mas ainda não recebeu uma resposta, embora Shaer tenha expressado sua esperança em que a empresa tecnológica mude sua política.
A empresa americana é por causa deste fato alvo das críticas nas redes sociais, onde é acusada de hostilidade com a Palestina e de guiar-se pelos interesses de Israel.
Os usuários pró-palestina pediram mediante uma hashtag que o Google seja punido por isso.
O Estado da Palestina se transformou em observador não-membro da ONU em 2012, e é reconhecido por outros organismos internacionais, Estados e Parlamentos em todo o globo.
Israel ocupou na guerra de 1967 Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental, territórios que os palestinos reivindicam como parte de seu futuro estado independente, com capital na última cidade.
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