Vice-ministro assassinado por mineiros é velado na sede do governo boliviano
La Paz, 26 ago (EFE).- Autoridades bolivianas e familiares velam nesta sexta-feira, na sede do governo, o corpo do vice-ministro de Regime Interior do país, Rodolfo Illanes, assassinado na última quinta-feira por mineiros após um sequestro que durou horas.
O caixão com o corpo de Illanes foi levado de uma funerária privada para o Palacio Quemado, em La Paz, onde já aguardavam o vice-presidente do país, Álvaro García Linera, e alguns dos que formam o governo de Evo Morales.
O corpo do vice-ministro foi resgatado nesta madrugada em uma estrada da cidade de Panduro, localizada a 180 km de La Paz, e levado à capital a realização de uma autópsia. O resultado preliminar do exame relata que a morte de Illanes foi causada por um derrame cerebral decorrente dos golpes desferidos pelos mineiros durante o sequestro de quinta-feira.
Na ocasião, Illanes foi a Panduro para facilitar o dialogo entre governo e manifestantes das cooperativas de mineiros que bloqueavam as principais estradas bolivianas desde a última terça-feira. O protesto era contra uma lei promulgada pelo presidente Evo Morales, que estimularia a formação de sindicatos entre os cooperados. Para eles, a medida seria prejudicial para o funcionamento dessas organizações.
Nesta sexta-feira, o Evo Morales decretou um luto nacional de três dias em homenagem a Illanes e classificou o assassinato como "imperdoável".
O caixão com o corpo de Illanes foi levado de uma funerária privada para o Palacio Quemado, em La Paz, onde já aguardavam o vice-presidente do país, Álvaro García Linera, e alguns dos que formam o governo de Evo Morales.
O corpo do vice-ministro foi resgatado nesta madrugada em uma estrada da cidade de Panduro, localizada a 180 km de La Paz, e levado à capital a realização de uma autópsia. O resultado preliminar do exame relata que a morte de Illanes foi causada por um derrame cerebral decorrente dos golpes desferidos pelos mineiros durante o sequestro de quinta-feira.
Na ocasião, Illanes foi a Panduro para facilitar o dialogo entre governo e manifestantes das cooperativas de mineiros que bloqueavam as principais estradas bolivianas desde a última terça-feira. O protesto era contra uma lei promulgada pelo presidente Evo Morales, que estimularia a formação de sindicatos entre os cooperados. Para eles, a medida seria prejudicial para o funcionamento dessas organizações.
Nesta sexta-feira, o Evo Morales decretou um luto nacional de três dias em homenagem a Illanes e classificou o assassinato como "imperdoável".
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