Acordo de paz na Colômbia será assinado entre os dias 20 e 26 de setembro
Bogotá, 27 ago (EFE).- A assinatura do acordo de paz da Colômbia será efetuada em um ato protocolar em uma data ainda por definir entre os dias 20 e 26 de setembro, informou neste sábado o ministro da Defesa, Luis Carlos Villegas.
O ministro se referiu à data em declarações que deu hoje a jornalistas em Bogotá ao término de uma reunião de comandantes das forças armadas na qual participaram 118 generais e coronéis, assim como os chefes das distintas unidades nas regiões.
"Assim que tivermos a data solene de assinatura esse será o 'dia D', que será entre 20 e 26 de setembro dependendo das agendas das personalidades que vão estar presentes nesse ato", declarou Villegas.
No dia seguinte da assinatura deve começar o prazo de 180 dias para o abandono de armas por parte das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que as entregarão a uma comissão internacional liderada pelas Nações Unidas.
As armas serão guardadas em contêineres e no "Dia D+180" se dará por concluído o processo, após o que as armas serão fundidas para fabricar três monumentos à paz, um na Colômbia, outro na sede da ONU em Nova York e um mais em Cuba, país que foi sede dos diálogos de paz que concluíram na quarta-feira passada com um acordo definitivo.
Esses acordos foram rubricados pelos chefes negociadores do governo, Humberto de la Calle, e das Farc, Luciano Marín Arango, conhecido como "Ivan Márquez", mas a assinatura definitiva caberá ao presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e ao chefe máximo dessa guerrilha, Rodrigo Londoño Echeverry, conhecido como "Timochenko".
Villegas, que não informou qual será o local da assinatura da paz, disse que participarão desse ato solene "várias" personalidades de todo o mundo, e disse confiar que na próxima semana haja uma data definitiva.
No último dia 23 de junho Santos disse que a paz seria assinada na Colômbia, mas em recente entrevista à emissora "CNN" afirmou que poderia ser também em Cuba ou nas Nações Unidas.
Dado o caráter solene que o governo quer dar ao ato e pelas datas sugeridas pelo ministro, a assinatura poderia coincidir com a Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York, da qual a cada ano participam líderes de todo o mundo.
Antes da assinatura, o acordo negociado em Havana terá que ser aprovado pelas Farc em sua décima conferência, que será realizada entre os dias 13 e 19 de setembro nas selvas do sul da Colômbia, segundo confirmou hoje à Efe em Havana um porta-voz da guerrilha.
O passo seguinte será o plebiscito de 2 de outubro no qual os colombianos dirão nas urnas se aprovam ou não o acordo alcançado com as Farc.
O ministro se referiu à data em declarações que deu hoje a jornalistas em Bogotá ao término de uma reunião de comandantes das forças armadas na qual participaram 118 generais e coronéis, assim como os chefes das distintas unidades nas regiões.
"Assim que tivermos a data solene de assinatura esse será o 'dia D', que será entre 20 e 26 de setembro dependendo das agendas das personalidades que vão estar presentes nesse ato", declarou Villegas.
No dia seguinte da assinatura deve começar o prazo de 180 dias para o abandono de armas por parte das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que as entregarão a uma comissão internacional liderada pelas Nações Unidas.
As armas serão guardadas em contêineres e no "Dia D+180" se dará por concluído o processo, após o que as armas serão fundidas para fabricar três monumentos à paz, um na Colômbia, outro na sede da ONU em Nova York e um mais em Cuba, país que foi sede dos diálogos de paz que concluíram na quarta-feira passada com um acordo definitivo.
Esses acordos foram rubricados pelos chefes negociadores do governo, Humberto de la Calle, e das Farc, Luciano Marín Arango, conhecido como "Ivan Márquez", mas a assinatura definitiva caberá ao presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e ao chefe máximo dessa guerrilha, Rodrigo Londoño Echeverry, conhecido como "Timochenko".
Villegas, que não informou qual será o local da assinatura da paz, disse que participarão desse ato solene "várias" personalidades de todo o mundo, e disse confiar que na próxima semana haja uma data definitiva.
No último dia 23 de junho Santos disse que a paz seria assinada na Colômbia, mas em recente entrevista à emissora "CNN" afirmou que poderia ser também em Cuba ou nas Nações Unidas.
Dado o caráter solene que o governo quer dar ao ato e pelas datas sugeridas pelo ministro, a assinatura poderia coincidir com a Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York, da qual a cada ano participam líderes de todo o mundo.
Antes da assinatura, o acordo negociado em Havana terá que ser aprovado pelas Farc em sua décima conferência, que será realizada entre os dias 13 e 19 de setembro nas selvas do sul da Colômbia, segundo confirmou hoje à Efe em Havana um porta-voz da guerrilha.
O passo seguinte será o plebiscito de 2 de outubro no qual os colombianos dirão nas urnas se aprovam ou não o acordo alcançado com as Farc.
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