Opositor cubano é hospitalizado pela 4ª vez após 38 dias de greve de fome
Havana, 27 ago (EFE).- O opositor cubano Guillermo Fariñas, em greve de fome e sede há 38 dias, foi internado neste sábado pela quarta vez desde que começou este protesto e está sendo reidratado por via intravenosa, confirmaram à Agência Efe fontes de seu entorno.
Fariñas perdeu a consciência esta tarde e foi levado por sua mãe, sua esposa e um vizinho ao hospital provincial Arnaldo Milián Castro da cidade de Santa Clara, onde vive, disse à Efe por telefone seu porta-voz, Jorge Luis Artiles, que também se deslocou ao centro de saúde.
"Atualmente está internado e se reidratando", declarou Artiles, que explicou que Fariñas já recuperou a consciência e também a visão, que tinha ficado nublada.
O porta-voz afirmou ainda que os familiares estão "esperando para ver se permanece internado ou retorna pra casa" e descartou que Fariñas peça alta voluntária, como fez em outras ocasiões.
Além disso, reiterou que o opositor mantém sua intenção de seguir com a greve de fome e sede "até seus ultimas consequências".
Trata-se da quarta vez que Guillermo Fariñas, de 54 anos, é hospitalizado após desmaiar desde que começou este protesto no último dia 20 de julho para exigir ao governo cubano a cessação da repressão contra os dissidentes e um diálogo com a oposição.
Fariñas, vencedor do prêmio Sakharov 2010 do parlamento europeu pela defesa dos direitos humanos, recebeu desde que começou esta greve de fome as visitas de representantes da Igreja Católica em Cuba e de embaixadas.
Artiles detalhou que o opositor foi visitado esta semana por representantes da embaixada da Alemanha e da delegação da União Europeia (UE), além de uma conselheira da embaixada dos Estados Unidos.
Outros oito ativistas, a maioria deles pertencentes à União Patriótica de Cuba (Unpacu), iniciaram uma medida similar em meados de julho e a abandonaram no último dia 10 de agosto.
Guillermo Fariñas, que lidera a ilegal Frente Anti-totalitária Unida (Fantu), acumula desde 1995 um total de 25 greves de fome, a última até agora em 2010, quando fez cem dias de jejum, a maior parte deles hospitalizado, para pedir ao governo a libertação de um grupo de opositores presos doentes.
Por sua parte, o governo de Cuba considera os dissidentes "contrarrevolucionários" e "mercenários".
Fariñas perdeu a consciência esta tarde e foi levado por sua mãe, sua esposa e um vizinho ao hospital provincial Arnaldo Milián Castro da cidade de Santa Clara, onde vive, disse à Efe por telefone seu porta-voz, Jorge Luis Artiles, que também se deslocou ao centro de saúde.
"Atualmente está internado e se reidratando", declarou Artiles, que explicou que Fariñas já recuperou a consciência e também a visão, que tinha ficado nublada.
O porta-voz afirmou ainda que os familiares estão "esperando para ver se permanece internado ou retorna pra casa" e descartou que Fariñas peça alta voluntária, como fez em outras ocasiões.
Além disso, reiterou que o opositor mantém sua intenção de seguir com a greve de fome e sede "até seus ultimas consequências".
Trata-se da quarta vez que Guillermo Fariñas, de 54 anos, é hospitalizado após desmaiar desde que começou este protesto no último dia 20 de julho para exigir ao governo cubano a cessação da repressão contra os dissidentes e um diálogo com a oposição.
Fariñas, vencedor do prêmio Sakharov 2010 do parlamento europeu pela defesa dos direitos humanos, recebeu desde que começou esta greve de fome as visitas de representantes da Igreja Católica em Cuba e de embaixadas.
Artiles detalhou que o opositor foi visitado esta semana por representantes da embaixada da Alemanha e da delegação da União Europeia (UE), além de uma conselheira da embaixada dos Estados Unidos.
Outros oito ativistas, a maioria deles pertencentes à União Patriótica de Cuba (Unpacu), iniciaram uma medida similar em meados de julho e a abandonaram no último dia 10 de agosto.
Guillermo Fariñas, que lidera a ilegal Frente Anti-totalitária Unida (Fantu), acumula desde 1995 um total de 25 greves de fome, a última até agora em 2010, quando fez cem dias de jejum, a maior parte deles hospitalizado, para pedir ao governo a libertação de um grupo de opositores presos doentes.
Por sua parte, o governo de Cuba considera os dissidentes "contrarrevolucionários" e "mercenários".
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