Vice-ministro boliviano foi torturado durante várias horas antes de morrer
La Paz, 26 ago (EFE).- O vice-ministro de Regime Interior da Bolívia, Rodolfo Illanes, foi torturado por durante seis ou sete horas antes de ser assassinado pelos mineiros que os sequestraram, informou na sexta-feira o procurador-geral, Ramiro Guerrero.
Ele disse aos jornalistas que essa é uma das conclusões da autópsia realizada no corpo de Illanes, que foi encontrado na madrugada desta sexta, em uma estrada da região de Panduro, cerca de 180 quilômetros da capital La Paz.
De acordo com o procurador, o exame médico revelou também um "severo traumatismo craniano e fratura de costelas", frutos dos golpes que Illanes sofreu quando era transferido para uma colina, local onde foi sequestrado.
O relatório também confirma que a morte de Illanes aconteceu entre às 17h30 e 18h de quinta-feira "por isso se presume que foi torturado por aproximadamente de seis a sete horas", segundo um comunicado distribuído pela procuradoria aos veículos de imprensa.
Além disso, o exame mostrou lesões nos centros nervosos superiores, vascular e nervosa, hemorragia subdural, subaracnóidea, edema cerebral, traumatismo crânio encefálico e politraumatismo facial, torácico e genital.
"Isso significa que ele foi espancado em todo o corpo, no crânio e nos membros, e ficou evidenciado a fratura de várias costelas e do septo nasal. Aparentemente o golpe que acabou com sua vida foi na cabeça com um objeto", disse Guerrero.
O promotor disse aos veículos de imprensa que, aparentemente, Illanes ficou ajoelhado durante várias horas.
O vice-ministro foi feito refém na manhã de quinta-feira, quando tentava negociar a suspensão de um bloqueio dos mineiros em Panduro, no caminho de La Paz para a cidade de Oruro.
Por conta do caso, 43 pessoas seguem detidas e mais de 100 foram liberadas pela polícia boliviana.
Ele disse aos jornalistas que essa é uma das conclusões da autópsia realizada no corpo de Illanes, que foi encontrado na madrugada desta sexta, em uma estrada da região de Panduro, cerca de 180 quilômetros da capital La Paz.
De acordo com o procurador, o exame médico revelou também um "severo traumatismo craniano e fratura de costelas", frutos dos golpes que Illanes sofreu quando era transferido para uma colina, local onde foi sequestrado.
O relatório também confirma que a morte de Illanes aconteceu entre às 17h30 e 18h de quinta-feira "por isso se presume que foi torturado por aproximadamente de seis a sete horas", segundo um comunicado distribuído pela procuradoria aos veículos de imprensa.
Além disso, o exame mostrou lesões nos centros nervosos superiores, vascular e nervosa, hemorragia subdural, subaracnóidea, edema cerebral, traumatismo crânio encefálico e politraumatismo facial, torácico e genital.
"Isso significa que ele foi espancado em todo o corpo, no crânio e nos membros, e ficou evidenciado a fratura de várias costelas e do septo nasal. Aparentemente o golpe que acabou com sua vida foi na cabeça com um objeto", disse Guerrero.
O promotor disse aos veículos de imprensa que, aparentemente, Illanes ficou ajoelhado durante várias horas.
O vice-ministro foi feito refém na manhã de quinta-feira, quando tentava negociar a suspensão de um bloqueio dos mineiros em Panduro, no caminho de La Paz para a cidade de Oruro.
Por conta do caso, 43 pessoas seguem detidas e mais de 100 foram liberadas pela polícia boliviana.
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