Curdos acusam Turquia de tentar ocupar cidade síria de Kobani
Cairo, 29 ago (EFE).- A Administração Autônoma do enclave curdo-sírio de Kobani acusou nesta segunda-feira a Turquia, através de um comunicado, de tentar ocupar essa cidade e de construir um muro no Curdistão sírio, informou a agência pró-curda "ANHA".
"O Estado turco está tentando ocupar Royava (nome dado pelos curdos para o Curdistão sírio) e a Síria sob falsos pretextos, e está usando todos os meios possíveis para ocupar o cantão de Kobani e construir um muro", afirmou a administração curda na nota.
As autoridades curdas acrescentaram que isso revela que existe "um entendimento mútuo entre o Estado turco e o regime baathista (do presidente sírio Bashar al Assad) para eliminar a revolução de Royava".
Além disso, a Administração Autônoma advertiu que o povo curdo "repelirá as tentativas de ocupação" de Kobani e de "qualquer polegada de Royava".
Os curdos também advertiram que os governos de Turquia, Estados Unidos, Rússia, Irã e Síria deverão "assumir a responsabilidade pelo que pode acontecer".
Finalmente, as autoridades curdas pediram aos moradores da cidade que se rebelem "contra a ocupação turca e resgatem o espírito de resistência de Kobani".
Em setembro de 2015, o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) iniciou uma ofensiva para tomar o controle de Kobani e chegou a entrar na cidade, conquistando algumas partes da mesma.
No entanto, após mais de quatro meses de combates, as milícias curdo-sírias das Unidades de Proteção do Povo (YPG, sigla em curdo) conseguiram expulsar os jihadistas de Kobani com o apoio da coalizão internacional que luta contra o EI, liderada pelos Estados Unidos.
No último dia 24, a Turquia invadiu com tropas a cidade síria de Jarabulus na denominada operação "Escudo do Eufrates" contra os jihadistas e as milícias curdo-sírias.
Os enfrentamentos entre tropas turcas e milícias dos Conselhos Militares de Jarabulus e Manbij, que contam com apoio das forças curdo-sírias, continuam em toda esta área do norte da província de Aleppo.
A operação turca tem como objetivo apoiar facções rebeldes sírias aliadas do governo em Ancara para impedir que as YPG controlem a região a oeste do rio Eufrates.
A Turquia declarou a margem oeste do rio Eufrates como sua "linha vermelha" para a presença de milícias curdas na região, já que se opõe à criação de um território autônomo curdo no norte da Síria, ao longo de sua fronteira.
"O Estado turco está tentando ocupar Royava (nome dado pelos curdos para o Curdistão sírio) e a Síria sob falsos pretextos, e está usando todos os meios possíveis para ocupar o cantão de Kobani e construir um muro", afirmou a administração curda na nota.
As autoridades curdas acrescentaram que isso revela que existe "um entendimento mútuo entre o Estado turco e o regime baathista (do presidente sírio Bashar al Assad) para eliminar a revolução de Royava".
Além disso, a Administração Autônoma advertiu que o povo curdo "repelirá as tentativas de ocupação" de Kobani e de "qualquer polegada de Royava".
Os curdos também advertiram que os governos de Turquia, Estados Unidos, Rússia, Irã e Síria deverão "assumir a responsabilidade pelo que pode acontecer".
Finalmente, as autoridades curdas pediram aos moradores da cidade que se rebelem "contra a ocupação turca e resgatem o espírito de resistência de Kobani".
Em setembro de 2015, o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) iniciou uma ofensiva para tomar o controle de Kobani e chegou a entrar na cidade, conquistando algumas partes da mesma.
No entanto, após mais de quatro meses de combates, as milícias curdo-sírias das Unidades de Proteção do Povo (YPG, sigla em curdo) conseguiram expulsar os jihadistas de Kobani com o apoio da coalizão internacional que luta contra o EI, liderada pelos Estados Unidos.
No último dia 24, a Turquia invadiu com tropas a cidade síria de Jarabulus na denominada operação "Escudo do Eufrates" contra os jihadistas e as milícias curdo-sírias.
Os enfrentamentos entre tropas turcas e milícias dos Conselhos Militares de Jarabulus e Manbij, que contam com apoio das forças curdo-sírias, continuam em toda esta área do norte da província de Aleppo.
A operação turca tem como objetivo apoiar facções rebeldes sírias aliadas do governo em Ancara para impedir que as YPG controlem a região a oeste do rio Eufrates.
A Turquia declarou a margem oeste do rio Eufrates como sua "linha vermelha" para a presença de milícias curdas na região, já que se opõe à criação de um território autônomo curdo no norte da Síria, ao longo de sua fronteira.
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