Dilma diz ao Senado que sente "gosto amargo da injustiça e do arbítrio"
Brasília, 29 ago (EFE).- A presidente afastada, Dilma Rousseff, começou a apresentar suas alegações finais no julgamento político pelo qual passa no Senado e afirmou que sente "o gosto amargo da injustiça e do arbítrio".
No plenário, diante dos 81 senadores, dirigidos pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que atua como fiador constitucional do processo, Dilma reiterou sua inocência e afirmou que não se deve esperar dela "o obsequioso silêncio" frente "aos covardes que pretendem atentar com o Estado de Direito".
"Estamos a um passo da consumação de uma grave ruptura institucional, de concretizar um verdadeiro golpe de Estado", declarou.
"Venho olhar diretamente nos olhos de suas excelências e para dizer com a serenidade de quem nada tem que responder que não cometi crimes de responsabilidade", disse.
Dilma insistiu que é acusada "injusta e arbitrariamente" e reiterou que as acusações de que cometeu pedaladas fiscais são "pretextos para derrubar um governo legítimo" e "viabilizar um golpe" com amparo na Constituição.
A presidente afastada lembrou que seu compromisso político remonta aos anos de luta contra a ditadura militar, quando foi torturada e presa, um período no qual "tinha medo da morte e das sequelas da tortura".
"Mas não cedi, resisti", frisou.
"Aos quase 70 anos, após ser mãe e avó, nunca renunciaria aos princípios que sempre me guiaram: Tenho um compromisso com meu país, com a democracia e o Estado de Direito".
"Fui intransigente na defesa da honestidade e da gestão pública", ressaltou.
Dilma alegou que não luta pelo "mandato, por vaidade ou apego ao poder".
"Luto pela democracia, pela verdade e a Justiça, pelo povo do meu país", disse.
No plenário, diante dos 81 senadores, dirigidos pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que atua como fiador constitucional do processo, Dilma reiterou sua inocência e afirmou que não se deve esperar dela "o obsequioso silêncio" frente "aos covardes que pretendem atentar com o Estado de Direito".
"Estamos a um passo da consumação de uma grave ruptura institucional, de concretizar um verdadeiro golpe de Estado", declarou.
"Venho olhar diretamente nos olhos de suas excelências e para dizer com a serenidade de quem nada tem que responder que não cometi crimes de responsabilidade", disse.
Dilma insistiu que é acusada "injusta e arbitrariamente" e reiterou que as acusações de que cometeu pedaladas fiscais são "pretextos para derrubar um governo legítimo" e "viabilizar um golpe" com amparo na Constituição.
A presidente afastada lembrou que seu compromisso político remonta aos anos de luta contra a ditadura militar, quando foi torturada e presa, um período no qual "tinha medo da morte e das sequelas da tortura".
"Mas não cedi, resisti", frisou.
"Aos quase 70 anos, após ser mãe e avó, nunca renunciaria aos princípios que sempre me guiaram: Tenho um compromisso com meu país, com a democracia e o Estado de Direito".
"Fui intransigente na defesa da honestidade e da gestão pública", ressaltou.
Dilma alegou que não luta pelo "mandato, por vaidade ou apego ao poder".
"Luto pela democracia, pela verdade e a Justiça, pelo povo do meu país", disse.
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