Santos agradece sacrifício das Forças Armadas no 1º dia de cessar-fogo
Bogotá, 29 ago (EFE).- O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, agradeceu nesta segunda-feira aos integrantes das Forças Armadas que deram a vida ou foram feridos durante o conflito armado com as Farc, em sua primeira declaração após o início do cessar-fogo definitivo com a guerrilha.
"Graças ao sacrifício e ao patriotismo de nossos soldados e policiais, a dívida de gratidão é infinita", disse o líder na inauguração em Bogotá do Centro de Reabilitação Inclusiva (CVI), para feridos em combate, construído com a cooperação do governo da Coreia do Sul.
Para Santos, é uma "feliz coincidência" que tenha sido inaugurado nesta segunda-feira o centro para "ressarcir os heróis da pátria" e que se comece a cessação do fogo definitivo com as Farc, produto do acordo de paz assinado na quarta-feira passada em Havana.
O CVI poderá atender mais de 1,2 mil usuários ao ano que se beneficiarão de academias, piscinas, muros para escalar, equipamentos, salas de aula para processos educativos e biblioteca, entre outros serviços.
Na Colômbia há 9.639 integrantes da Polícia que, em cumprimento de suas funções, ficaram em situação de incapacidade, por isso o centro "é apenas uma rocha de areia para ressarcir" e "gerar reconciliação", sustentou o chefe de Estado.
De acordo com a presidência da República, o CVI será o espaço onde os integrantes da polícia com incapacidade terão à disposição meios para se reintegrarem ao entorno familiar, social, cultural e laboral.
No ato, no qual foi pedido um minuto de silêncio pelos mortos em combate durante os 52 anos do conflito armado com as Farc, o embaixador da Coreia do Sul na Colômbia, Jang Myung-soo, destacou a importância do projeto de cooperação que foi inaugurado na zona industrial de Puente Aranda, em Bogotá.
"É a primeira clínica na América Latina especializada em reabilitação que oferece tratamentos para os integrantes das Forças Militares e da Polícia Nacional que tenham sido afetados pelo conflito armado e que apoia sua reintegração à sociedade", explicou.
O diplomata coreano detalhou que, "enquanto o governo colombiano antecipa o processo da reconstrução da paz, o governo coreano contribuirá para o estabelecimento permanente da paz na Colômbia".
O ato contou com a presença de veteranos da Guerra da Coreia (1950-1953), da qual a Colômbia participou como parte do contingente das Nações Unidas que com a liderança dos Estados Unidos apoiou a Coreia do Sul.
O fim das hostilidades entre o governo colombiano e as Farc é um marco histórico na Colômbia, que durante 52 anos viveu o conflito armado com a maior guerrilha do país, disputa que deixou oito milhões de vítimas e cerca de 220 mil mortos.
"Graças ao sacrifício e ao patriotismo de nossos soldados e policiais, a dívida de gratidão é infinita", disse o líder na inauguração em Bogotá do Centro de Reabilitação Inclusiva (CVI), para feridos em combate, construído com a cooperação do governo da Coreia do Sul.
Para Santos, é uma "feliz coincidência" que tenha sido inaugurado nesta segunda-feira o centro para "ressarcir os heróis da pátria" e que se comece a cessação do fogo definitivo com as Farc, produto do acordo de paz assinado na quarta-feira passada em Havana.
O CVI poderá atender mais de 1,2 mil usuários ao ano que se beneficiarão de academias, piscinas, muros para escalar, equipamentos, salas de aula para processos educativos e biblioteca, entre outros serviços.
Na Colômbia há 9.639 integrantes da Polícia que, em cumprimento de suas funções, ficaram em situação de incapacidade, por isso o centro "é apenas uma rocha de areia para ressarcir" e "gerar reconciliação", sustentou o chefe de Estado.
De acordo com a presidência da República, o CVI será o espaço onde os integrantes da polícia com incapacidade terão à disposição meios para se reintegrarem ao entorno familiar, social, cultural e laboral.
No ato, no qual foi pedido um minuto de silêncio pelos mortos em combate durante os 52 anos do conflito armado com as Farc, o embaixador da Coreia do Sul na Colômbia, Jang Myung-soo, destacou a importância do projeto de cooperação que foi inaugurado na zona industrial de Puente Aranda, em Bogotá.
"É a primeira clínica na América Latina especializada em reabilitação que oferece tratamentos para os integrantes das Forças Militares e da Polícia Nacional que tenham sido afetados pelo conflito armado e que apoia sua reintegração à sociedade", explicou.
O diplomata coreano detalhou que, "enquanto o governo colombiano antecipa o processo da reconstrução da paz, o governo coreano contribuirá para o estabelecimento permanente da paz na Colômbia".
O ato contou com a presença de veteranos da Guerra da Coreia (1950-1953), da qual a Colômbia participou como parte do contingente das Nações Unidas que com a liderança dos Estados Unidos apoiou a Coreia do Sul.
O fim das hostilidades entre o governo colombiano e as Farc é um marco histórico na Colômbia, que durante 52 anos viveu o conflito armado com a maior guerrilha do país, disputa que deixou oito milhões de vítimas e cerca de 220 mil mortos.
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