Batlle diz que impeachment de Dilma põe fim a conduta econômica "desastrosa"
Montevidéu, 31 ago (EFE).- O ex-presidente do Uruguai Jorge Batlle disse nesta quarta-feira que o impeachment de Dilma Rousseff marca "o fim de uma conduta econômica negativa e desastrosa" para o Brasil
Em entrevista à emissora de rádio uruguaia "Monte Carlo", Batlle afirmou que "a cassação de Dilma obedece à violação que ela fez durante seu governo".
"Não é porque ela tenha cometido um crime de caráter penal, mas pela violação de uma disposição constitucional", explicou, se referindo à condenação de Dilma por infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal por ter editado três decretos de créditos suplementares sem autorização do Congresso e pelas chamadas "pedaladas fiscais" ao atrasar pagamentos ao Banco do Brasil por subsídios agrícolas a produtores referentes ao Plano Safra.
Batlle disse que Dilma "sabia o buraco fiscal terrível" no qual seu governo, classificado pelo ex-presidente uruguaio como "populista e de cunho marxista", tinha deixado o país.
O também ex-presidente uruguaio Luis Alberto Lacalle declarou à mesma emissora que o impeachment responde a um "trâmite" constitucional que "nunca é agradável, mas que está aí como uma válvula de saída para determinadas circunstâncias".
"O julgamento político é um recurso extraordinário, mas legal e constitucional", frisou.
Em entrevista à emissora de rádio uruguaia "Monte Carlo", Batlle afirmou que "a cassação de Dilma obedece à violação que ela fez durante seu governo".
"Não é porque ela tenha cometido um crime de caráter penal, mas pela violação de uma disposição constitucional", explicou, se referindo à condenação de Dilma por infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal por ter editado três decretos de créditos suplementares sem autorização do Congresso e pelas chamadas "pedaladas fiscais" ao atrasar pagamentos ao Banco do Brasil por subsídios agrícolas a produtores referentes ao Plano Safra.
Batlle disse que Dilma "sabia o buraco fiscal terrível" no qual seu governo, classificado pelo ex-presidente uruguaio como "populista e de cunho marxista", tinha deixado o país.
O também ex-presidente uruguaio Luis Alberto Lacalle declarou à mesma emissora que o impeachment responde a um "trâmite" constitucional que "nunca é agradável, mas que está aí como uma válvula de saída para determinadas circunstâncias".
"O julgamento político é um recurso extraordinário, mas legal e constitucional", frisou.
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