Equador convoca encarregado de negócios no Brasil para consultas
Quito, 31 ago (EFE).- O governo do Equador anunciou nesta quarta-feira que decidiu chamar para consultas o encarregado de negócios de sua embaixada no Brasil após o impeachment de Dilma Rousseff, o qual considerou "ilegítimo", e classificou a cassação como "golpe de Estado".
Em comunicado, o Ministério de Relações Exteriores equatoriano rejeitou "a flagrante subversão da ordem democrática no Brasil" e destacou que "políticos adversários e outras forças de oposição se confabularam contra a democracia para desestabilizar o governo e remover de seu cargo, de forma ilegítima, a presidente Dilma Rousseff".
O Ministério se pronunciou nestes termos depois que o Senado brasileiro destituiu Dilma por 61 votos a favor e 20 contra. Com esta decisão, Michel Temer, que ocupava a presidência interinamente, foi ratificado no cargo até 1º de janeiro de 2019.
Ao condenar o impeachment, o governo equatoriano ressaltou que o "espúrio procedimento" da cassação "não cumpriu o requisito fundamental de provar que a governante tenha cometido crimes de responsabilidade".
O governo também ressaltou que "um grande número" de senadores que participaram do julgamento político de Dilma são investigados por corrupção e disse que o impeachment representa "um sério risco para a estabilidade" da América do Sul, assim como "um grave retrocesso na consolidação da democracia".
Em comunicado, o Ministério de Relações Exteriores equatoriano rejeitou "a flagrante subversão da ordem democrática no Brasil" e destacou que "políticos adversários e outras forças de oposição se confabularam contra a democracia para desestabilizar o governo e remover de seu cargo, de forma ilegítima, a presidente Dilma Rousseff".
O Ministério se pronunciou nestes termos depois que o Senado brasileiro destituiu Dilma por 61 votos a favor e 20 contra. Com esta decisão, Michel Temer, que ocupava a presidência interinamente, foi ratificado no cargo até 1º de janeiro de 2019.
Ao condenar o impeachment, o governo equatoriano ressaltou que o "espúrio procedimento" da cassação "não cumpriu o requisito fundamental de provar que a governante tenha cometido crimes de responsabilidade".
O governo também ressaltou que "um grande número" de senadores que participaram do julgamento político de Dilma são investigados por corrupção e disse que o impeachment representa "um sério risco para a estabilidade" da América do Sul, assim como "um grave retrocesso na consolidação da democracia".
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