Maduro liga para Dilma e expressa solidariedade após impeachment
Caracas, 31 ago (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, informou nesta quarta-feira que ligou para Dilma Rousseff para expressar solidariedade após a concretização do impeachment no plenário do Senado.
"Acabo de falar com a presidente Dilma Rousseff, companheira, e expressei toda a minha solidariedade, todo o carinho da mulher, do homem, do jovem da Venezuela, por telefone, um abraço do meu coração", disse Maduro em Caracas, em transmissão obrigatória de rádio e televisão.
O líder venezuelano afirmou que a destituição de Dilma é um "golpe de Estado parlamentar", que motivou a retirada "imediata e definitiva" do embaixador da Venezuela no Brasil e o congelamento das relações diplomáticas e políticas entre ambos os países.
"Estamos em contato porque lá há um governo usurpador, que não elegeu ninguém. Querem desaparecer com Dilma e Lula, os dois líderes mais bem-sucedidos dos últimos 200 anos do Brasil, que tiraram milhões de pessoas da pobreza", expressou.
Maduro disse que, embora a conversa tenha ocorrido "nestas horas difíceis", ele e Dilma se falaram "com muito amor, com muito sentimento".
O presidente da Venezuela não poupou elogios ao falar de Dilma Rousseff, a quem, entre outras coisas, se referiu como uma mulher valente, decidida e "a mulher mais honesta que poderia encontrar".
Por último, disse que os Estados Unidos admitiram estar por trás deste suposto golpe por reconhecer o governo do já presidente efetivo, Michel Temer, a quem Maduro rotulou de usurpador.
O Senado brasileiro destituiu Dilma Rousseff por 61 votos a favor e 20 contra nesta quarta-feira, em decisão que também confirma como presidente Michel Temer, que seguirá no poder até o dia 1º de janeiro de 2019.
"Acabo de falar com a presidente Dilma Rousseff, companheira, e expressei toda a minha solidariedade, todo o carinho da mulher, do homem, do jovem da Venezuela, por telefone, um abraço do meu coração", disse Maduro em Caracas, em transmissão obrigatória de rádio e televisão.
O líder venezuelano afirmou que a destituição de Dilma é um "golpe de Estado parlamentar", que motivou a retirada "imediata e definitiva" do embaixador da Venezuela no Brasil e o congelamento das relações diplomáticas e políticas entre ambos os países.
"Estamos em contato porque lá há um governo usurpador, que não elegeu ninguém. Querem desaparecer com Dilma e Lula, os dois líderes mais bem-sucedidos dos últimos 200 anos do Brasil, que tiraram milhões de pessoas da pobreza", expressou.
Maduro disse que, embora a conversa tenha ocorrido "nestas horas difíceis", ele e Dilma se falaram "com muito amor, com muito sentimento".
O presidente da Venezuela não poupou elogios ao falar de Dilma Rousseff, a quem, entre outras coisas, se referiu como uma mulher valente, decidida e "a mulher mais honesta que poderia encontrar".
Por último, disse que os Estados Unidos admitiram estar por trás deste suposto golpe por reconhecer o governo do já presidente efetivo, Michel Temer, a quem Maduro rotulou de usurpador.
O Senado brasileiro destituiu Dilma Rousseff por 61 votos a favor e 20 contra nesta quarta-feira, em decisão que também confirma como presidente Michel Temer, que seguirá no poder até o dia 1º de janeiro de 2019.
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