Trump se reunirá com Peña Nieto para "estreitar laços" com o México
Cidade do México, 31 ago (EFE).- O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, se reunirá de forma "privada" na tarde desta quarta-feira na capital mexicana com o presidente Enrique Peña Nieto para "estreitar laços" com o país latino-americano, informou à Agência Efe o presidente do Partido Republicano no México, Larry Rubin.
Rubin, que fará parte da comitiva de Trump no México, explicou que o candidato presidencial dos EUA "chegará da Califórnia", onde tem "um café da manhã" em sua agenda, e o encontro com Peña Nieto "deve ocorrer entre 15h e 16h (horário local)".
"Estamos coordenando os últimos detalhes com a presidência mexicana, mas a reunião deve ocorrer em Los Pinos (a residência presidencial do México)", para onde Trump se dirigirá "em helicóptero" após aterrissar no Aeroporto Internacional da Cidade do México, em "uma visita muito curta, com a ideia de estreitar laços entre o México e o candidato".
Segundo Rubin, esta será "uma visita muito importante, porque ajudará a esclarecer muito do que foi falado sobre a relação entre México e Estados Unidos na campanha", pois, para Trump, "a relação com o México é e será prioritária".
Trump não fará declarações ao sair da reunião com Peña Nieto, acrescentou Rubin, e falará sobre o encontro mais tarde no discurso que oferecerá em um comício no estado do Arizona, no sul dos Estados Unidos, e que se concentrará em sua política migratória.
Esse discurso, que foi adiado várias vezes, despertou enorme expectativa nos EUA devido ao fato de Trump ter se mostrado disposto a suavizar suas duras propostas migratórias para atrair os eleitores hispânicos e negros.
Trump deu a entender que pode voltar atrás em seu plano para criar "uma força de deportação" que expulse os 11 milhões de imigrantes ilegais estimados nos EUA.
Sobre essa questão, Rubin indicou que o candidato republicano pretende discutir com Peña Nieto "a relação entre México e Estados Unidos além de um contexto específico como a migração e o livre-comércio", mas para fazê-lo de um "contexto mais estratégico".
Sobre o tema migratório, Rubin afirmou que "é muito complexo" e assegurou que "Trump quer promover uma reforma migratória" e "vai falar sobre isso no Arizona".
"Não é porque há uma mudança em seu discurso, é que ele sente que é um tema que tem que ser resolvido" porque existe "uma grande necessidade de reformar o sistema e de legalizar, e que estejam legalizados, os imigrantes que estão trabalhando nos Estados Unidos".
Sobre as deportações maciças anunciadas por Trump durante a campanha, sobre o fato de ele ter rotulado de "criminosos" e "estupradores" os imigrantes mexicanos nos EUA e ter dito que obrigaria o governo do México "a construir um muro na fronteira comum", Rubin afirmou que "tudo isso será esclarecido na mensagem de hoje" no Arizona.
"Hoje em dia há milhões de imigrantes ilegais nos Estados Unidos e a ideia é que eles não o sejam. É necessário buscar uma forma que os transforme em legais", acrescentou o presidente do Partido Republicano no México.
Rubin, que fará parte da comitiva de Trump no México, explicou que o candidato presidencial dos EUA "chegará da Califórnia", onde tem "um café da manhã" em sua agenda, e o encontro com Peña Nieto "deve ocorrer entre 15h e 16h (horário local)".
"Estamos coordenando os últimos detalhes com a presidência mexicana, mas a reunião deve ocorrer em Los Pinos (a residência presidencial do México)", para onde Trump se dirigirá "em helicóptero" após aterrissar no Aeroporto Internacional da Cidade do México, em "uma visita muito curta, com a ideia de estreitar laços entre o México e o candidato".
Segundo Rubin, esta será "uma visita muito importante, porque ajudará a esclarecer muito do que foi falado sobre a relação entre México e Estados Unidos na campanha", pois, para Trump, "a relação com o México é e será prioritária".
Trump não fará declarações ao sair da reunião com Peña Nieto, acrescentou Rubin, e falará sobre o encontro mais tarde no discurso que oferecerá em um comício no estado do Arizona, no sul dos Estados Unidos, e que se concentrará em sua política migratória.
Esse discurso, que foi adiado várias vezes, despertou enorme expectativa nos EUA devido ao fato de Trump ter se mostrado disposto a suavizar suas duras propostas migratórias para atrair os eleitores hispânicos e negros.
Trump deu a entender que pode voltar atrás em seu plano para criar "uma força de deportação" que expulse os 11 milhões de imigrantes ilegais estimados nos EUA.
Sobre essa questão, Rubin indicou que o candidato republicano pretende discutir com Peña Nieto "a relação entre México e Estados Unidos além de um contexto específico como a migração e o livre-comércio", mas para fazê-lo de um "contexto mais estratégico".
Sobre o tema migratório, Rubin afirmou que "é muito complexo" e assegurou que "Trump quer promover uma reforma migratória" e "vai falar sobre isso no Arizona".
"Não é porque há uma mudança em seu discurso, é que ele sente que é um tema que tem que ser resolvido" porque existe "uma grande necessidade de reformar o sistema e de legalizar, e que estejam legalizados, os imigrantes que estão trabalhando nos Estados Unidos".
Sobre as deportações maciças anunciadas por Trump durante a campanha, sobre o fato de ele ter rotulado de "criminosos" e "estupradores" os imigrantes mexicanos nos EUA e ter dito que obrigaria o governo do México "a construir um muro na fronteira comum", Rubin afirmou que "tudo isso será esclarecido na mensagem de hoje" no Arizona.
"Hoje em dia há milhões de imigrantes ilegais nos Estados Unidos e a ideia é que eles não o sejam. É necessário buscar uma forma que os transforme em legais", acrescentou o presidente do Partido Republicano no México.
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