Abe expressa a Fidel preocupação com testes nucleares da Coreia do Norte
Havana, 22 set (EFE).- O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, se reuniu nesta quinta-feira em Havana com o líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, a quem expressou sua preocupação com os testes nucleares da Coreia do Norte, uma "ameaça à paz da comunidade internacional".
Abe aterrissou hoje em Havana e se tornou o primeiro líder japonês a visitar Cuba, onde teve um encontro informal com Fidel Castro em seu domicílio, antes de realizar conversas oficiais com o presidente Raúl Castro no Palácio da Revolução.
"O primeiro-ministro explicou a Fidel Castro que a Coreia do Norte efetuou repetidas provocações com o lançamento de mísseis e a realização de testes nucleares, que ameaça a paz da comunidade internacional", confirmou à imprensa o diretor de comunicação do Ministério das Relações Exteriores japonês, Yasuhisa Kawamura.
Abe ressaltou a Fidel Castro, de 90 anos e retirado do poder desde 2006, a necessidade de que "a comunidade internacional responda de forma unida e vigorosa a esta ameaça", indicou Kawamura.
O premiê japonês também solicitou a Fidel "compreensão e apoio" para a pronta solução do problema dos 12 cidadãos japoneses que permanecem presos em território da Coreia do Norte.
Em resposta, Fidel Castro criticou a "atrocidade" das armas nucleares e afirmou que esse problema deveria ser resolvido "em paz e através do diálogo", segundo a versão de Kawamura.
No encontro de pouco mais de uma hora, ambos lembraram a viagem que Fidel Castro realizou ao Japão em 2003, quando visitou Hiroshima e "ficou muito impressionado" pelo impacto da bomba atômica nessa cidade, o que "lhe reafirmou a necessidade de acabar com as armas nucleares".
Além disso, conversaram sobre diferentes assuntos de atualidade, como a alimentação mundial e a mudança climática; e o líder japonês expressou a Fidel Castro a intenção de seu país de colaborar com Cuba no desenvolvimento de sua agricultura e setor agroalimentar. EFE
lcl-sga/rsd
Abe aterrissou hoje em Havana e se tornou o primeiro líder japonês a visitar Cuba, onde teve um encontro informal com Fidel Castro em seu domicílio, antes de realizar conversas oficiais com o presidente Raúl Castro no Palácio da Revolução.
"O primeiro-ministro explicou a Fidel Castro que a Coreia do Norte efetuou repetidas provocações com o lançamento de mísseis e a realização de testes nucleares, que ameaça a paz da comunidade internacional", confirmou à imprensa o diretor de comunicação do Ministério das Relações Exteriores japonês, Yasuhisa Kawamura.
Abe ressaltou a Fidel Castro, de 90 anos e retirado do poder desde 2006, a necessidade de que "a comunidade internacional responda de forma unida e vigorosa a esta ameaça", indicou Kawamura.
O premiê japonês também solicitou a Fidel "compreensão e apoio" para a pronta solução do problema dos 12 cidadãos japoneses que permanecem presos em território da Coreia do Norte.
Em resposta, Fidel Castro criticou a "atrocidade" das armas nucleares e afirmou que esse problema deveria ser resolvido "em paz e através do diálogo", segundo a versão de Kawamura.
No encontro de pouco mais de uma hora, ambos lembraram a viagem que Fidel Castro realizou ao Japão em 2003, quando visitou Hiroshima e "ficou muito impressionado" pelo impacto da bomba atômica nessa cidade, o que "lhe reafirmou a necessidade de acabar com as armas nucleares".
Além disso, conversaram sobre diferentes assuntos de atualidade, como a alimentação mundial e a mudança climática; e o líder japonês expressou a Fidel Castro a intenção de seu país de colaborar com Cuba no desenvolvimento de sua agricultura e setor agroalimentar. EFE
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