Juiz se recusa a publicar acordo de divórcio de Trump e sua primeira esposa
Nova York, 22 set (EFE).- Um juiz de Nova York decidiu nesta quinta-feira que os documentos sobre o divórcio do candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, e de sua primeira esposa, Ivana, devem permanecer selados.
De acordo com o juiz Frank Nervo, da Corte Suprema de Manhattan, não é competência de um tribunal entrar em processo político.
"O papel da corte no processo eleitoral está limitado estritamente a determinar se um candidato cumpre a Lei Eleitoral. A corte não tomará ação que exceda essa limitação", advertiu o juiz em sua decisão de três páginas divulgada pelo jornal "Daily News".
A decisão do juiz foi em resposta à solicitação feita pelo jornal "The New York Times" e pela Gannett, um dos maiores grupos editorais do país, que alegaram que os eleitores têm direito a conhecer essa informação do candidato, cuja visão e tratamento em relação às mulheres foi tema de campanha.
O juiz lembrou que Trump e Ivana puseram fim a seu casamento de 13 anos em 1990 sob os termos de um acordo estabelecido em 1987, no qual o magnata imobiliário aceitou pagar-lhe uma pensão de US$ 350 mil ao ano, assim como uma quantia única de US$ 10 milhões.
Com a ação legal, o "NYT" e a Gannett buscavam os papéis originais do divórcio afirmando que "circunstâncias especiais" permitem às cortes dar acesso a documentos de divórcio, que, sob a lei de Nova York, são confidenciais e apenas disponíveis ao casal que se separou e seus advogados.
O juiz argumentou ainda que Trump é candidato a um posto público, mas não Ivana, que na semana passada apresentou um recurso legal se opondo à publicação desses documentos, de acordo com o jornal nova-iorquino.
De acordo com o juiz Frank Nervo, da Corte Suprema de Manhattan, não é competência de um tribunal entrar em processo político.
"O papel da corte no processo eleitoral está limitado estritamente a determinar se um candidato cumpre a Lei Eleitoral. A corte não tomará ação que exceda essa limitação", advertiu o juiz em sua decisão de três páginas divulgada pelo jornal "Daily News".
A decisão do juiz foi em resposta à solicitação feita pelo jornal "The New York Times" e pela Gannett, um dos maiores grupos editorais do país, que alegaram que os eleitores têm direito a conhecer essa informação do candidato, cuja visão e tratamento em relação às mulheres foi tema de campanha.
O juiz lembrou que Trump e Ivana puseram fim a seu casamento de 13 anos em 1990 sob os termos de um acordo estabelecido em 1987, no qual o magnata imobiliário aceitou pagar-lhe uma pensão de US$ 350 mil ao ano, assim como uma quantia única de US$ 10 milhões.
Com a ação legal, o "NYT" e a Gannett buscavam os papéis originais do divórcio afirmando que "circunstâncias especiais" permitem às cortes dar acesso a documentos de divórcio, que, sob a lei de Nova York, são confidenciais e apenas disponíveis ao casal que se separou e seus advogados.
O juiz argumentou ainda que Trump é candidato a um posto público, mas não Ivana, que na semana passada apresentou um recurso legal se opondo à publicação desses documentos, de acordo com o jornal nova-iorquino.
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