Jeremy Corbyn é reeleito líder do Partido Trabalhista do Reino Unido
Londres, 24 set (EFE).- Jeremy Corbyn foi reeleito neste sábado líder do Partido Trabalhista, principal grupo de oposição no Reino Unido, após vencer na eleição interna o deputado Owen Smith.
Corbyn seguirá no comando da oposição ao Partido Conservador, da primeira-ministra do país, Theresa May, ao obter 61,8% dos votos contra os 38,2% registrados por seu adversário.
O veterano político revalidou sua posição de liderança entre os trabalhistas com 313.209 votos - 60.000 a mais do que os obtidos quando assumiu o controle do partido pela primeira vez em 2015 - contra os 193.229 votos obtidos por Smith.
Depois do anúncio do triunfo, Corbyn pediu que os trabalhistas atuem juntos para conseguir uma verdadeira mudança no Reino Unido.
"Farei o que estiver ao meu alcance para recompensá-los pela confiança e o apoio de unificar este partido", afirmou Corbyn, ressaltando estar disposto a focar suas energias em construir uma "alternativa genuína" ao governo conservador de May.
Os sindicatos - principal fonte de financiamento do partido - foram os primeiros a receber com entusiasmo a notícia da reeleição de Corbyn, apesar de várias lideranças sindicais terem concordado em ressaltar que os trabalhistas têm um grande desafio pela frente.
A manutenção de Corbyn como líder do Partido Trabalhista ocorre depois de várias tentativas internas de golpe depois de ele ter sido responsabilizado pela derrota do "não" no referendo que determinou a saída do Reino Unido da União Europeia (UE). Muitos perceberam a disputa como uma batalha entre bases e deputados.
Corbyn terá que formar nos próximos dias sua equipe de oposição, o chamado gabinete sombra, uma tarefa complicada devido à falta de apoio na Câmara dos Comuns.
Analistas políticos britânicos indicam que a prioridade de Corbyn deve ser unificar os trabalhistas, mas o veterano político também tem que preparar o partido para a hipótese de May convocar eleições antecipadas. Além disso, ele terá que estabelecer o plano da oposição nas discussões para a concretização do "Brexit".
Corbyn seguirá no comando da oposição ao Partido Conservador, da primeira-ministra do país, Theresa May, ao obter 61,8% dos votos contra os 38,2% registrados por seu adversário.
O veterano político revalidou sua posição de liderança entre os trabalhistas com 313.209 votos - 60.000 a mais do que os obtidos quando assumiu o controle do partido pela primeira vez em 2015 - contra os 193.229 votos obtidos por Smith.
Depois do anúncio do triunfo, Corbyn pediu que os trabalhistas atuem juntos para conseguir uma verdadeira mudança no Reino Unido.
"Farei o que estiver ao meu alcance para recompensá-los pela confiança e o apoio de unificar este partido", afirmou Corbyn, ressaltando estar disposto a focar suas energias em construir uma "alternativa genuína" ao governo conservador de May.
Os sindicatos - principal fonte de financiamento do partido - foram os primeiros a receber com entusiasmo a notícia da reeleição de Corbyn, apesar de várias lideranças sindicais terem concordado em ressaltar que os trabalhistas têm um grande desafio pela frente.
A manutenção de Corbyn como líder do Partido Trabalhista ocorre depois de várias tentativas internas de golpe depois de ele ter sido responsabilizado pela derrota do "não" no referendo que determinou a saída do Reino Unido da União Europeia (UE). Muitos perceberam a disputa como uma batalha entre bases e deputados.
Corbyn terá que formar nos próximos dias sua equipe de oposição, o chamado gabinete sombra, uma tarefa complicada devido à falta de apoio na Câmara dos Comuns.
Analistas políticos britânicos indicam que a prioridade de Corbyn deve ser unificar os trabalhistas, mas o veterano político também tem que preparar o partido para a hipótese de May convocar eleições antecipadas. Além disso, ele terá que estabelecer o plano da oposição nas discussões para a concretização do "Brexit".
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