Procuradores do Panamá viajarão ao Brasil para colaborar com Lava Jato
Cidade do Panamá, 26 set (EFE).- O Ministério Público do Panamá informou nesta segunda-feira que uma missão de procuradores viajará ao Brasil para tratar das assistências judiciais solicitadas por ambos países em relação com a Operação Lava Jato.
Procuradores Anticorrupção e de Assuntos Internacionais, junto ao subsecretário-geral do Ministério Público, viajarão como uma medida "excepcional, porque a regra consuetudinária é que os procuradores interessados de cada país (...) viajem para nosso país para buscar a informação e/ou os elementos de convicção necessários para suas investigações", destacou o organismo em comunicado.
No entanto, os panamenhos aproveitarão a oportunidade para tratar com seus colegas brasileiros um pedido de assistência ao Brasil, sobre um caso não detalhado pela fonte oficial.
"Decidimos tomar esta iniciativa para avançar nos temas de interesse para ambos Ministérios Públicos e como uma demonstração de boa vontade, transparência, eficácia e efetividade na troca da informação", destacou o MP do Panamá, sem precisar datas, depois que veículos de comunicação panamenhos chegaram a dizer que o organismo se negava a ajudar o Brasil.
No último dia 22 de setembro, o MP do Panamá pediu ao Brasil para detalhar seu requerimento de assistência relacionada com a Lava Jato.
Nesse momento, o secretário-geral do MP, Rolando Rodríguez, disse que os requerimentos do pedido tinham que ser pormenorizados "toda vez que pudessem em um dado momento afetar o direito de um terceiro que não está envolvido".
Rodríguez acrescentou que, de maneira "reiterada e formal", se instou diretamente aos procuradores do Brasil que fizeram a solicitação para que fossem ao Panamá oferecer essa informação, sem que isto acontecesse.
Os brasileiros supostamente pediram assistência judicial às autoridades panamenhas para obter informação sobre a movimentação de contas bancárias abertas neste país e que podem ter sido utilizadas pela construtora Odebrecht para pagar subornos a autoridades de vários países onde executam obras, entre eles o Panamá.
O MP panamenho também trabalha em uma assistência judicial solicitada pela Suíça por possíveis atos de suborno que vinculam o ex-presidente Ricardo Martinelli (2009-2014) e seus filhos à investigação sobre a Odebrecht no país europeu, de acordo com uma reportagem da emissora local "TVN".
Martinelli, que atualmente vive em Miami, é alvo de seis investigações na Corte Suprema de Justiça do Panamá, que emitiu um requerimento internacional para que preste depoimento em um caso sobre escutas ilegais durante seu mandato.
Procuradores Anticorrupção e de Assuntos Internacionais, junto ao subsecretário-geral do Ministério Público, viajarão como uma medida "excepcional, porque a regra consuetudinária é que os procuradores interessados de cada país (...) viajem para nosso país para buscar a informação e/ou os elementos de convicção necessários para suas investigações", destacou o organismo em comunicado.
No entanto, os panamenhos aproveitarão a oportunidade para tratar com seus colegas brasileiros um pedido de assistência ao Brasil, sobre um caso não detalhado pela fonte oficial.
"Decidimos tomar esta iniciativa para avançar nos temas de interesse para ambos Ministérios Públicos e como uma demonstração de boa vontade, transparência, eficácia e efetividade na troca da informação", destacou o MP do Panamá, sem precisar datas, depois que veículos de comunicação panamenhos chegaram a dizer que o organismo se negava a ajudar o Brasil.
No último dia 22 de setembro, o MP do Panamá pediu ao Brasil para detalhar seu requerimento de assistência relacionada com a Lava Jato.
Nesse momento, o secretário-geral do MP, Rolando Rodríguez, disse que os requerimentos do pedido tinham que ser pormenorizados "toda vez que pudessem em um dado momento afetar o direito de um terceiro que não está envolvido".
Rodríguez acrescentou que, de maneira "reiterada e formal", se instou diretamente aos procuradores do Brasil que fizeram a solicitação para que fossem ao Panamá oferecer essa informação, sem que isto acontecesse.
Os brasileiros supostamente pediram assistência judicial às autoridades panamenhas para obter informação sobre a movimentação de contas bancárias abertas neste país e que podem ter sido utilizadas pela construtora Odebrecht para pagar subornos a autoridades de vários países onde executam obras, entre eles o Panamá.
O MP panamenho também trabalha em uma assistência judicial solicitada pela Suíça por possíveis atos de suborno que vinculam o ex-presidente Ricardo Martinelli (2009-2014) e seus filhos à investigação sobre a Odebrecht no país europeu, de acordo com uma reportagem da emissora local "TVN".
Martinelli, que atualmente vive em Miami, é alvo de seis investigações na Corte Suprema de Justiça do Panamá, que emitiu um requerimento internacional para que preste depoimento em um caso sobre escutas ilegais durante seu mandato.
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