Unicef denuncia morte de 96 crianças em Aleppo desde 6ª feira
Nova York, 28 set (EFE).- O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) denunciou nesta quarta-feira que pelo menos 96 crianças morreram e outras 223 ficaram feridas desde sexta-feira no leste da cidade síria de Aleppo.
"Nada pode justificar este tipo de ataque contra menores e este total menosprezo pela vida humana. O sofrimento e o impacto que tudo isso está tendo nos menores é definitivamente o pior que vimos", disse o diretor adjunto do Unicef, Justin Forsyth.
O responsável do Unicef lamentou em comunicado que as crianças de Aleppo estejam presas em um "autêntico pesadelo" e acrescentou que "não existem palavras para descrever o sofrimento que estão experimentando".
Finalmente, o diretor advertiu que o sistema sanitário na zona leste da cidade está se "desmoronando" porque só restam 30 médicos e quase não há equipamentos e nem remédios para atender os feridos.
O Exército sírio, apoiado pela aviação russa, retomou na quinta-feira uma ofensiva contra as zonas em poder dos rebeldes, localizadas no leste de Aleppo, dias depois do fim de uma trégua de uma semana em todo o país.
Os Estados Unidos denunciaram no domingo perante o Conselho de Segurança da ONU que em 72 horas aviões militares russos e sírios lançaram pelo menos 158 ataques aéreos contra o leste de Aleppo, em uma ofensiva que a embaixadora Samantha Power qualificou de "sem precedentes".
"Nada pode justificar este tipo de ataque contra menores e este total menosprezo pela vida humana. O sofrimento e o impacto que tudo isso está tendo nos menores é definitivamente o pior que vimos", disse o diretor adjunto do Unicef, Justin Forsyth.
O responsável do Unicef lamentou em comunicado que as crianças de Aleppo estejam presas em um "autêntico pesadelo" e acrescentou que "não existem palavras para descrever o sofrimento que estão experimentando".
Finalmente, o diretor advertiu que o sistema sanitário na zona leste da cidade está se "desmoronando" porque só restam 30 médicos e quase não há equipamentos e nem remédios para atender os feridos.
O Exército sírio, apoiado pela aviação russa, retomou na quinta-feira uma ofensiva contra as zonas em poder dos rebeldes, localizadas no leste de Aleppo, dias depois do fim de uma trégua de uma semana em todo o país.
Os Estados Unidos denunciaram no domingo perante o Conselho de Segurança da ONU que em 72 horas aviões militares russos e sírios lançaram pelo menos 158 ataques aéreos contra o leste de Aleppo, em uma ofensiva que a embaixadora Samantha Power qualificou de "sem precedentes".
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