Fluxo de imigrantes deslocados de Calais diminui drasticamente
Calais (França), 24 out (EFE).- O fluxo de imigrantes evacuados de Calais, na França, que aguardam para se registrar no centro de seleção caiu drasticamente durante a tarde desta segunda-feira, após uma manhã marcada por longas filas.
As filas de espera desapareceram e apenas um reduzido número de estrangeiros continuava a entrar no lugar, cujas portões fecham por volta das 20h locais (16h em Brasília).
O porta-voz do Ministério do Interior francês, Pierre-Henry Brandet, afirmou à Agência Efe que o número total de evacuados passará de dois mil - quase 400 deles menores de idade -, menos que os três mil calculados pelas autoridades.
Brandet disse que a expectativa é manter esse ritmo nos próximos dias para oferecer uma solução de realocação a cada um dos mais de seis mil habitantes do acampamento, conhecido como a "selva de Calais".
O representante da pasta explicou que a operação está sendo desenvolvida com base na vontade dos habitantes do acampamento e lembrou que, durante vários dias, os agentes do Estado e de organizações humanitárias tentaram convencer os imigrantes a deixar o acampamento para serem reinstalados em centros propostos pelo governo francês em todo o território nacional.
O porta-voz de Interior disse esperar que a maior parte dos imigrantes se participem de forma voluntária deste processo, mas reconheceu que é possível que alguns não o façam e não detalhou o que será feito caso isso ocorra.
As associações que trabalham com os imigrantes calculam que aproximadamente dois mil se negam a deixar o acampamento de Calais, próximo às rotas que levam ao Reino Unido, mas Brandet afirmou que essas estimativas são "infundadas".
"Ninguém pode saber, o trabalho de persuasão que viemos fazendo vai continuar. Informamos a todos os imigrantes que é melhor irem aos centros que propomos do que continuarem a se envolver com máfias e arriscando a vida para tentar ir ao Reino Unido", analisou.
O porta-voz afirmou que começarão na terça-feira os trabalhos de demolição das tentas que povoam a "selva", mas comentou que isso será feito de forma "suave".
"Ainda não entrarão as escavadeiras. Não é um trabalho urgente. O que pressiona é se ocupar dos imigrantes que estão em uma situação delicada", afirmou.
Um exemplo da tensão que há no acampamento foi visto nesta segunda-feira, com a etnia dos oromo, que reivindicam a independência da Etiópia e que eram alvo de agressões por parte de outros integrantes do acampamento.
Mais de 50 desses imigrantes foram escoltados pelas forças da ordem, em meio a gritos de protesto e com as mãos sobre a cabeça, até a entrada do centro de controle, antes de serem transferidos em ônibus a um dos lugares de amparo.
As filas de espera desapareceram e apenas um reduzido número de estrangeiros continuava a entrar no lugar, cujas portões fecham por volta das 20h locais (16h em Brasília).
O porta-voz do Ministério do Interior francês, Pierre-Henry Brandet, afirmou à Agência Efe que o número total de evacuados passará de dois mil - quase 400 deles menores de idade -, menos que os três mil calculados pelas autoridades.
Brandet disse que a expectativa é manter esse ritmo nos próximos dias para oferecer uma solução de realocação a cada um dos mais de seis mil habitantes do acampamento, conhecido como a "selva de Calais".
O representante da pasta explicou que a operação está sendo desenvolvida com base na vontade dos habitantes do acampamento e lembrou que, durante vários dias, os agentes do Estado e de organizações humanitárias tentaram convencer os imigrantes a deixar o acampamento para serem reinstalados em centros propostos pelo governo francês em todo o território nacional.
O porta-voz de Interior disse esperar que a maior parte dos imigrantes se participem de forma voluntária deste processo, mas reconheceu que é possível que alguns não o façam e não detalhou o que será feito caso isso ocorra.
As associações que trabalham com os imigrantes calculam que aproximadamente dois mil se negam a deixar o acampamento de Calais, próximo às rotas que levam ao Reino Unido, mas Brandet afirmou que essas estimativas são "infundadas".
"Ninguém pode saber, o trabalho de persuasão que viemos fazendo vai continuar. Informamos a todos os imigrantes que é melhor irem aos centros que propomos do que continuarem a se envolver com máfias e arriscando a vida para tentar ir ao Reino Unido", analisou.
O porta-voz afirmou que começarão na terça-feira os trabalhos de demolição das tentas que povoam a "selva", mas comentou que isso será feito de forma "suave".
"Ainda não entrarão as escavadeiras. Não é um trabalho urgente. O que pressiona é se ocupar dos imigrantes que estão em uma situação delicada", afirmou.
Um exemplo da tensão que há no acampamento foi visto nesta segunda-feira, com a etnia dos oromo, que reivindicam a independência da Etiópia e que eram alvo de agressões por parte de outros integrantes do acampamento.
Mais de 50 desses imigrantes foram escoltados pelas forças da ordem, em meio a gritos de protesto e com as mãos sobre a cabeça, até a entrada do centro de controle, antes de serem transferidos em ônibus a um dos lugares de amparo.
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