Polícia define brasileiro que matou família na Espanha como "narcisista"
Madri, 24 out (EFE).- O brasileiro Patrick Nogueira Gouveia, autor confesso das mortes de seus tios e dos dois primos em uma cidade próxima de Madri, foi descrito nesta segunda-feira pela Guarda Civil da Espanha como um "narcisista" e "solitário", que agiu guiado por uma "vontade incontrolável de matar".
O tenente-coronel chefe da corporação, Pascual Segura, e o comandante Juan Jesús Reina deram hoje detalhes deste crime que veio à tona em setembro, quando foram encontrados, em uma casa no município de Pioz, quatro corpos esquartejados.
A polícia deu o caso como encerrado após todas as comprovações e a confissão de Gouveia, que na semana passada se entregou às autoridades espanholas para ser interrogado e julgado.
A Guarda Civil considera que o único autor do quádruplo homicídio é Patrick, de 20 anos e, embora ainda não seja claro o motivo do crime, duvida que se trate de um assunto sentimental.
O caso aconteceu em 17 de agosto, quando Patrick viajou de ônibus de Madri para Pioz. Como ele contou aos investigadores no único depoimento que prestou à Guarda Civil após voltar do Brasil e se entregar, dentro do ônibus ele já sentia vontade de matar, e havia comprado sacos de lixo, fita isolante e um canivete.
No começo da tarde, ele chegou à casa de seus parentes e tocou a campainha. Sua tia, Janaína Santos, foi recebê-lo. Ambos entraram na cozinha, onde Patrick disse ter lhe golpeado com o canivete.
Supostamente ele matou depois os primos, de 1 e 4 anos de idade, mas no depoimento o rapaz disse não se lembrar como os matou e também como limpou a casa.
À noite, o tio de Patrick, Marcos Campos Nogueira, chegou à residência. O sobrinho o esperava do lado de fora, e ambos entraram conversando.
Já do lado de dentro, Patrick assassinou o tio, e ao que tudo parece indicar, houve resistência, porque a vítima apresentava ferimentos de defesa nas mãos.
Mais uma vez, Patrick afirmou não se lembrar como esquartejou os corpos e os colocou em sacos de lixo. A Guarda Civil disse ter indícios, assim como em relação ao objeto utilizado, mas espera o relatório definitivo da perícia.
Patrick confessou que pouco antes das 4h do dia seguinte, 18 de agosto, decidiu tomar banho, vestiu roupas de seu tio e se deitou. De fato, a fatura de energia elétrica corrobora que entre as 4h e as 6h houve consumo mínimo. Depois, ele se levantou e foi embora levando uma mochila com suas roupas e o canivete.
Em nenhum momento Patrick revelou que tinha intenção de tirar os corpos da casa, mas os investigadores acreditam que sim, pois levou a chave do imóvel.
O rapaz levou também o telefone celular de seu tio Marcos, do qual enviou uma mensagem ao proprietário da casa onde a família vivia para lhe dizer que iria atrasar o pagamento do aluguel, para evitar que o dono fosse à casa em dias próximos.
O próprio Patrick contou nqao saber o motivo do crime. Ele alegou não estar louco, segundo os investigadores, mas reconheceu que tinha uma vontade incontrolável de matar e não pôde evitar.
Aparentemente, ele sentia animosidade em relação ao tio, a quem chegou a insultar diante de outras pessoas, de acordo com os investigadores.
O autor confesso dos crimes se mostrou "tranquilo, sereno, colaborador e confiante" no depoimento, ainda segundo os agentes. EFE
sob/id
(vídeo)
O tenente-coronel chefe da corporação, Pascual Segura, e o comandante Juan Jesús Reina deram hoje detalhes deste crime que veio à tona em setembro, quando foram encontrados, em uma casa no município de Pioz, quatro corpos esquartejados.
A polícia deu o caso como encerrado após todas as comprovações e a confissão de Gouveia, que na semana passada se entregou às autoridades espanholas para ser interrogado e julgado.
A Guarda Civil considera que o único autor do quádruplo homicídio é Patrick, de 20 anos e, embora ainda não seja claro o motivo do crime, duvida que se trate de um assunto sentimental.
O caso aconteceu em 17 de agosto, quando Patrick viajou de ônibus de Madri para Pioz. Como ele contou aos investigadores no único depoimento que prestou à Guarda Civil após voltar do Brasil e se entregar, dentro do ônibus ele já sentia vontade de matar, e havia comprado sacos de lixo, fita isolante e um canivete.
No começo da tarde, ele chegou à casa de seus parentes e tocou a campainha. Sua tia, Janaína Santos, foi recebê-lo. Ambos entraram na cozinha, onde Patrick disse ter lhe golpeado com o canivete.
Supostamente ele matou depois os primos, de 1 e 4 anos de idade, mas no depoimento o rapaz disse não se lembrar como os matou e também como limpou a casa.
À noite, o tio de Patrick, Marcos Campos Nogueira, chegou à residência. O sobrinho o esperava do lado de fora, e ambos entraram conversando.
Já do lado de dentro, Patrick assassinou o tio, e ao que tudo parece indicar, houve resistência, porque a vítima apresentava ferimentos de defesa nas mãos.
Mais uma vez, Patrick afirmou não se lembrar como esquartejou os corpos e os colocou em sacos de lixo. A Guarda Civil disse ter indícios, assim como em relação ao objeto utilizado, mas espera o relatório definitivo da perícia.
Patrick confessou que pouco antes das 4h do dia seguinte, 18 de agosto, decidiu tomar banho, vestiu roupas de seu tio e se deitou. De fato, a fatura de energia elétrica corrobora que entre as 4h e as 6h houve consumo mínimo. Depois, ele se levantou e foi embora levando uma mochila com suas roupas e o canivete.
Em nenhum momento Patrick revelou que tinha intenção de tirar os corpos da casa, mas os investigadores acreditam que sim, pois levou a chave do imóvel.
O rapaz levou também o telefone celular de seu tio Marcos, do qual enviou uma mensagem ao proprietário da casa onde a família vivia para lhe dizer que iria atrasar o pagamento do aluguel, para evitar que o dono fosse à casa em dias próximos.
O próprio Patrick contou nqao saber o motivo do crime. Ele alegou não estar louco, segundo os investigadores, mas reconheceu que tinha uma vontade incontrolável de matar e não pôde evitar.
Aparentemente, ele sentia animosidade em relação ao tio, a quem chegou a insultar diante de outras pessoas, de acordo com os investigadores.
O autor confesso dos crimes se mostrou "tranquilo, sereno, colaborador e confiante" no depoimento, ainda segundo os agentes. EFE
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