Espanha pedirá explicação à Rússia sobre frota de navios no Mediterrâneo
Paris, 25 out (EFE).- O ministro de Defesa interino da Espanha, Pedro Morenés, afirmou nesta terça-feira que o país pedirá explicações à Rússia sobre a frota de navios de guerra russos que atravessa o litoral espanhol para chegar ao Mediterrâneo Oriental.
"O governo, através das Relações Exteriores, está solicitando todos os esclarecimentos oportunos à Rússia sobre qual é o fim e o destino destes navios para atracar, e dependendo da função será tomada a decisão oportuna", disse Morenés em Paris após participar de uma reunião ministerial da coalizão contra o Estado Islâmico.
Morenés comentou que o governo espanhol "durante um tempo determinado veio autorizando visitas para abastecimento de navios russos em Ceuta" e afirmou que "neste particular caso houve uma autorização prévia", mas "os objetivos (da autorização) não podiam deixar de ser claros".
O ministro acrescentou que "haverá conversas com o governo russo sobre a participação ou não destas embarcações que solicitaram reabastecimento em Ceuta" na pequena frota que cruza da Noruega ao Mediterrâneo.
O representante espanhol acrescentou que, "enquanto isso, e como fizeram outros governos", a Espanha está escoltando essa frota "sabendo o tempo todo onde estão e o que fazem".
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, alertou nesta terça-feira em Bruxelas que esses navios militares poderiam ser utilizados para atacar civis na cidade síria de Aleppo.
Na Espanha, o Estado-Maior informou que patrulheiros das Forças Armadas fazem o acompanhamento dessa frota de navios de guerra russos durante a passagem por espaços marítimos de responsabilidade espanhola em direção à Síria.
A frota russa, que partiu do porto de Severomorsk e avançou pelos mares da Noruega e do Norte rumo ao canal da Mancha, já contornou a França e atravessa o litoral da Espanha a fim de chegar ao Mediterrâneo Oriental para seguir à Síria.
Dois agrupamentos navais permanentes da Otan SNMG-1 realizam o acompanhamento dos navios russos, dos quais alguns têm escala prevista em Ceuta, em seu trânsito do Atlântico ao Mediterrâneo.
"O governo, através das Relações Exteriores, está solicitando todos os esclarecimentos oportunos à Rússia sobre qual é o fim e o destino destes navios para atracar, e dependendo da função será tomada a decisão oportuna", disse Morenés em Paris após participar de uma reunião ministerial da coalizão contra o Estado Islâmico.
Morenés comentou que o governo espanhol "durante um tempo determinado veio autorizando visitas para abastecimento de navios russos em Ceuta" e afirmou que "neste particular caso houve uma autorização prévia", mas "os objetivos (da autorização) não podiam deixar de ser claros".
O ministro acrescentou que "haverá conversas com o governo russo sobre a participação ou não destas embarcações que solicitaram reabastecimento em Ceuta" na pequena frota que cruza da Noruega ao Mediterrâneo.
O representante espanhol acrescentou que, "enquanto isso, e como fizeram outros governos", a Espanha está escoltando essa frota "sabendo o tempo todo onde estão e o que fazem".
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, alertou nesta terça-feira em Bruxelas que esses navios militares poderiam ser utilizados para atacar civis na cidade síria de Aleppo.
Na Espanha, o Estado-Maior informou que patrulheiros das Forças Armadas fazem o acompanhamento dessa frota de navios de guerra russos durante a passagem por espaços marítimos de responsabilidade espanhola em direção à Síria.
A frota russa, que partiu do porto de Severomorsk e avançou pelos mares da Noruega e do Norte rumo ao canal da Mancha, já contornou a França e atravessa o litoral da Espanha a fim de chegar ao Mediterrâneo Oriental para seguir à Síria.
Dois agrupamentos navais permanentes da Otan SNMG-1 realizam o acompanhamento dos navios russos, dos quais alguns têm escala prevista em Ceuta, em seu trânsito do Atlântico ao Mediterrâneo.
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