Principal grupo paquistanês talibã reivindica autoria do ataque em Quetta
Islamabad, 25 out (EFE).- O principal grupo insurgente do Paquistão, o Tehrik-e-Taliban Pakistan (TTP), reivindicou nesta terça-feira a autoria de um ataque a um centro policial em Quetta, que deixou 62 mortos, depois de Estado Islâmico (EI) também ter assumido a responsabilidade pelo atentado.
"O ataque foi em resposta aos assassinatos de nossos combatentes em custódia policial. Continuaremos até que a lei islâmica seja imposta no país", indicou o TTP em nota enviada aos jornalistas.
Segundo o texto, assinado pela divisão do TTP em Karachi, quatro homens participaram do ataque e mataram 65 policiais.
No entanto, o general da guarda de fronteira Shef Afgan responsabilizou o grupo insurgente sunita Lashkar-e-Jhangvi, uma organização de vocação sectária. Além disso, o militar afirmou que o ataque foi organizado a partir do Afeganistão.
O EI reivindicou a autoria do ataque, segundo a agência "Amaq", vinculada aos jihadistas. Três integrantes do grupo teriam enfrentado os policiais por quatro horas, usando fuzis e bombas caseiras instaladas em coletes, em uma ofensiva que começou na madrugada de hoje. Dois deles acionaram os explosivos, diz a "Amaq".
O TTP é composta por diferentes grupos islamitas. Desde a operação militar que começou em junho de 2014 nas regiões tribais, as atividades diminuíram significativamente.
A província de Baluchistão, da qual Quetta é capital, é palco habitual de ataques de grupos separatistas, milícias islamitas e redes de crime organizado que operam em todo o país.
Em agosto, um suicida acabou com a vida de 72 advogados em um hospital de Quetta, onde estavam por causa do assassinato uma hora antes de outro profissional da categoria.
"O ataque foi em resposta aos assassinatos de nossos combatentes em custódia policial. Continuaremos até que a lei islâmica seja imposta no país", indicou o TTP em nota enviada aos jornalistas.
Segundo o texto, assinado pela divisão do TTP em Karachi, quatro homens participaram do ataque e mataram 65 policiais.
No entanto, o general da guarda de fronteira Shef Afgan responsabilizou o grupo insurgente sunita Lashkar-e-Jhangvi, uma organização de vocação sectária. Além disso, o militar afirmou que o ataque foi organizado a partir do Afeganistão.
O EI reivindicou a autoria do ataque, segundo a agência "Amaq", vinculada aos jihadistas. Três integrantes do grupo teriam enfrentado os policiais por quatro horas, usando fuzis e bombas caseiras instaladas em coletes, em uma ofensiva que começou na madrugada de hoje. Dois deles acionaram os explosivos, diz a "Amaq".
O TTP é composta por diferentes grupos islamitas. Desde a operação militar que começou em junho de 2014 nas regiões tribais, as atividades diminuíram significativamente.
A província de Baluchistão, da qual Quetta é capital, é palco habitual de ataques de grupos separatistas, milícias islamitas e redes de crime organizado que operam em todo o país.
Em agosto, um suicida acabou com a vida de 72 advogados em um hospital de Quetta, onde estavam por causa do assassinato uma hora antes de outro profissional da categoria.
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