Francisco será 1º papa em festejos de aniversário da Reforma Protestante
Cristina Cabrejas.
Cidade do Vaticano, 27 out (EFE).- O papa Francisco viajará nos dias 31 de outubro e 1º de novembro para as cidades de Malmo e Lund, na Suécia, para participar dos eventos da Federação Luterana Mundial em comemoração ao 500º aniversário da Reforma Protestante, um gesto histórico no caminho de diálogo ecumênico.
Ao anunciar a viagem, o Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos e a Federação Luterana Mundial (LFW) afirmaram que o evento vai destacar "o sólido progresso ecumênico entre católicos e luteranos, presentes em conjuntos recebidos através do diálogo".
Não se trata de uma viagem pastoral à Suécia, então não haverá reuniões oficiais, mas sim um encontro de cortesia com a família real sueca.
Na Suécia, apenas 1,2% da população é católica e 87% se declara luterana.
Apesar do caráter meramente ecumênico desta viagem, o secretário-geral da Federação Luterana Internacional, o chileno Martin Junge, afirmou durante a apresentação da viagem do papa, no Vaticano, que a visita despertou "grande interesse" nos países escandinavos.
Junge explicou que a sociedade sueca está muito interessada em Francisco, pois ele fala de temas que interessam muito ao país, como a imigração e a defesa da natureza, e "sua mensagem será assistida".
Segundo o programa da viagem, Francisco deixará Roma às 8h20 (hora local), aterrissará no aeroporto de Malmö e seguirá para Lund, onde se reunirá com a família real no Palácio de Kungahuset.
Não haverá discursos por parte das autoridades e estão previstas apenas uma saudação e uma troca de presentes.
Em seguida, na catedral luterana de Lund, o pontífice participará de uma oração com os luteranos e depois vai para o Palácio de Esportes de Malmö (Malmö Arena), onde acontecerá o evento ecumênico de celebração do 500º aniversário da Reforma Protestante.
Os organizadores já venderam mais de 5 mil ingressos para participar deste evento e a arrecadação vai para a ajuda aos refugiados da Síria.
Depois haverá uma reunião com várias delegações ecumênicas, onde serão lidos alguns testemunhos em que o papa Francisco responderá em espanhol, em sua única intervenção prevista nesta viagem.
Na próxima terça-feira, dia 1º de novembro, Francisco realizará uma missa na Malmö Arena para a pequena comunidade católica da Suécia, principalmente formada por imigrantes.
O porta-voz do Vaticano, Greg Burke, explicou que o papa Francisco escolheu falar em espanhol por ser mais fácil improvisar e também devido a ampla comunidade de imigrantes que falam este idioma.
Após a missa, marcada para às 12h30 (hora local), o papa voltará a Roma.
O evento ecumênico em Lund e a presença do papa é parte do processo de estudo do documento: "From Conflict to Communion" (Do conflito à comunhão), publicado em 2013 e distribuído nas comunidades católicas e luterana.
Além dos 500 anos do cisma, em 2017 se completa o 50º aniversário do início do diálogo luterano-católico após o Concílio Vaticano II onde surgiram documentos como a Declaração conjunta sobre a Doutrina da Justificativa de 1999 e que anulou grandes disputas entre as duas confissões.
Cidade do Vaticano, 27 out (EFE).- O papa Francisco viajará nos dias 31 de outubro e 1º de novembro para as cidades de Malmo e Lund, na Suécia, para participar dos eventos da Federação Luterana Mundial em comemoração ao 500º aniversário da Reforma Protestante, um gesto histórico no caminho de diálogo ecumênico.
Ao anunciar a viagem, o Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos e a Federação Luterana Mundial (LFW) afirmaram que o evento vai destacar "o sólido progresso ecumênico entre católicos e luteranos, presentes em conjuntos recebidos através do diálogo".
Não se trata de uma viagem pastoral à Suécia, então não haverá reuniões oficiais, mas sim um encontro de cortesia com a família real sueca.
Na Suécia, apenas 1,2% da população é católica e 87% se declara luterana.
Apesar do caráter meramente ecumênico desta viagem, o secretário-geral da Federação Luterana Internacional, o chileno Martin Junge, afirmou durante a apresentação da viagem do papa, no Vaticano, que a visita despertou "grande interesse" nos países escandinavos.
Junge explicou que a sociedade sueca está muito interessada em Francisco, pois ele fala de temas que interessam muito ao país, como a imigração e a defesa da natureza, e "sua mensagem será assistida".
Segundo o programa da viagem, Francisco deixará Roma às 8h20 (hora local), aterrissará no aeroporto de Malmö e seguirá para Lund, onde se reunirá com a família real no Palácio de Kungahuset.
Não haverá discursos por parte das autoridades e estão previstas apenas uma saudação e uma troca de presentes.
Em seguida, na catedral luterana de Lund, o pontífice participará de uma oração com os luteranos e depois vai para o Palácio de Esportes de Malmö (Malmö Arena), onde acontecerá o evento ecumênico de celebração do 500º aniversário da Reforma Protestante.
Os organizadores já venderam mais de 5 mil ingressos para participar deste evento e a arrecadação vai para a ajuda aos refugiados da Síria.
Depois haverá uma reunião com várias delegações ecumênicas, onde serão lidos alguns testemunhos em que o papa Francisco responderá em espanhol, em sua única intervenção prevista nesta viagem.
Na próxima terça-feira, dia 1º de novembro, Francisco realizará uma missa na Malmö Arena para a pequena comunidade católica da Suécia, principalmente formada por imigrantes.
O porta-voz do Vaticano, Greg Burke, explicou que o papa Francisco escolheu falar em espanhol por ser mais fácil improvisar e também devido a ampla comunidade de imigrantes que falam este idioma.
Após a missa, marcada para às 12h30 (hora local), o papa voltará a Roma.
O evento ecumênico em Lund e a presença do papa é parte do processo de estudo do documento: "From Conflict to Communion" (Do conflito à comunhão), publicado em 2013 e distribuído nas comunidades católicas e luterana.
Além dos 500 anos do cisma, em 2017 se completa o 50º aniversário do início do diálogo luterano-católico após o Concílio Vaticano II onde surgiram documentos como a Declaração conjunta sobre a Doutrina da Justificativa de 1999 e que anulou grandes disputas entre as duas confissões.
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