Independentistas catalães desafiam Rajoy e avisa que convocarão plebiscito
Madri, 27 out (EFE).- O político catalão Joan Tardá, porta-voz no Congresso espanhol do partido nacionalista ERC, um dos patrocinadores do processo independentista, advertiu nesta quinta-feira o presidente de governo espanhol interino, Mariano Rajoy, que a região espanhola convocará de forma unilateral um plebiscito de independência.
"Não temos medo deles", disse o deputado defensor da soberania, que dedicou seu discurso no debate de posse do líder conservador a deixar claro que a consulta independentista da Catalunha vai acontecer, embora o Governo central não queira negociá-la.
Tardá desafiou Rajoy a aplicar toda a legislação espanhola vigente, já que, afirmou, os partidos que impulsionam a independência não só não se submeterão a nenhum tipo de inabilitação, mas estão dispostos a ir à ONU e ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos.
"O mundo inteiro saberá que vocês pretendem nos manter pela força", acrescentou.
Rajoy, que se submeterá hoje à primeira votação no Congresso sobre sua reeleição, acusou os independentistas catalães de não querer buscar nenhuma solução para suas pretensões, mas de impor unilateralmente a "fratura" da Espanha.
O presidente do Governo interino replicou Tardá, dizendo que a comunidade autônoma da Catalunha é "plural, diversa, pujante e aberta" e não uma "sociedade pequena em confronto com o resto dos espanhóis, que é como pretendem apresentá-la os independentistas".
A Catalunha, com 7,5 milhões de habitantes, é uma das chamadas "regiões históricas" (junto com País Basco, Andaluzia e Galícia) e conta com um alto nível de autogoverno, e onde devido ao recente impulso independentista contribuiu para polarizar a política espanhola dos últimos anos.
"Não temos medo deles", disse o deputado defensor da soberania, que dedicou seu discurso no debate de posse do líder conservador a deixar claro que a consulta independentista da Catalunha vai acontecer, embora o Governo central não queira negociá-la.
Tardá desafiou Rajoy a aplicar toda a legislação espanhola vigente, já que, afirmou, os partidos que impulsionam a independência não só não se submeterão a nenhum tipo de inabilitação, mas estão dispostos a ir à ONU e ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos.
"O mundo inteiro saberá que vocês pretendem nos manter pela força", acrescentou.
Rajoy, que se submeterá hoje à primeira votação no Congresso sobre sua reeleição, acusou os independentistas catalães de não querer buscar nenhuma solução para suas pretensões, mas de impor unilateralmente a "fratura" da Espanha.
O presidente do Governo interino replicou Tardá, dizendo que a comunidade autônoma da Catalunha é "plural, diversa, pujante e aberta" e não uma "sociedade pequena em confronto com o resto dos espanhóis, que é como pretendem apresentá-la os independentistas".
A Catalunha, com 7,5 milhões de habitantes, é uma das chamadas "regiões históricas" (junto com País Basco, Andaluzia e Galícia) e conta com um alto nível de autogoverno, e onde devido ao recente impulso independentista contribuiu para polarizar a política espanhola dos últimos anos.
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