Duterte prevê até mais 30 mil mortes em campanha antidrogas nas Filipinas
Manila, 28 out (EFE).- O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, prevê entre 20 mil e 30 mil mais mortes na polêmica campanha contra as drogas lançada no começo de seu mandato, em junho, além das 4.726 registradas desde então, segundo informações divulgadas nesta sexta-feira pela imprensa local.
"Vocês podem esperar mais 20 mil ou 30 mil mortes para poder acabar com o problema das drogas dentro do meu país", disse Duterte, ontem à noite, durante sua habitual reunião com os moradores de Davao, cidade do sul das Filipinas, onde foi prefeito durante 22 anos, segundo a emissora local "ABS-CBN".
Duterte, que tinha acabado de retornar de uma viagem oficial ao Japão, onde reiterou sua política de distanciamento dos Estados Unidos e aproximação com a Ásia, tinha dito durante a campanha presidencial que a luta nacional contra os narcóticos que planejava em fazer, se ganhasse, ocasionaria em 100 mil mortes.
De acordo com os dados da Polícia, 4.726 pessoas foram mortas nas Filipinas desde o dia 30 de junho, das quais 1.725 morreram em operações policiais e outras 3.001 foram pelas mãos de grupos civis.
Além disso, já aconteceram cerca de 32 mil detenções e se entregaram voluntariamente aproximadamente 750 mil pessoas.
A campanha nacional contra a droga, um dos maiores males das Filipinas, segundo Duterte, também incluiu a luta contra funcionários corruptos.
Em agosto, o governo publicou uma lista com os nomes de 160 juízes, políticos, policiais e militares acusados de tráfico de drogas ou de receber salário dos narcotraficantes.
"Vocês podem esperar mais 20 mil ou 30 mil mortes para poder acabar com o problema das drogas dentro do meu país", disse Duterte, ontem à noite, durante sua habitual reunião com os moradores de Davao, cidade do sul das Filipinas, onde foi prefeito durante 22 anos, segundo a emissora local "ABS-CBN".
Duterte, que tinha acabado de retornar de uma viagem oficial ao Japão, onde reiterou sua política de distanciamento dos Estados Unidos e aproximação com a Ásia, tinha dito durante a campanha presidencial que a luta nacional contra os narcóticos que planejava em fazer, se ganhasse, ocasionaria em 100 mil mortes.
De acordo com os dados da Polícia, 4.726 pessoas foram mortas nas Filipinas desde o dia 30 de junho, das quais 1.725 morreram em operações policiais e outras 3.001 foram pelas mãos de grupos civis.
Além disso, já aconteceram cerca de 32 mil detenções e se entregaram voluntariamente aproximadamente 750 mil pessoas.
A campanha nacional contra a droga, um dos maiores males das Filipinas, segundo Duterte, também incluiu a luta contra funcionários corruptos.
Em agosto, o governo publicou uma lista com os nomes de 160 juízes, políticos, policiais e militares acusados de tráfico de drogas ou de receber salário dos narcotraficantes.
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