Santos escolherá forma menos polarizada para referendar novo acordo com Farc
Cartagena (Colômbia), 28 out (EFE).- O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, afirmou nesta sexta-feira que, quando houver um eventual novo acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), escolherá o caminho "menos polarizado" para referendá-lo e lembrou que a oposição não quer a realização de um novo referendo.
"Vamos conseguir um novo acordo com mais amplo consenso, mais forte, com mais legitimidade", explicou Santos em um colóquio com vários presidentes latino-americanos dentro do IX Encontro Empresarial realizado em Cartagena de Indias como antessala da XXV Cúpula Ibero-americana.
Santos fez as declarações em meio a renegociação do pacto de paz firmado entre seu governo e as Farc após quatro anos de diálogo em Havana, e que foi rejeitado pelo povo colombiano no referendo realizado no último dia 2 de outubro.
Apesar de ter afirmado preferir um caminho menos polarizado, Santos disse que mantém sua prerrogativa de conduzir a negociação de paz, apresentar um futuro acordo às instâncias correspondentes e a de também convocar outro referendo "se achar conveniente".
"Há outros mecanismos de referendo popular que poderíamos usar. O que eu quero é a união do país. A polarização apenas promove a estagnação das sociedades. Na medida em que possamos diminuir essa polarização, tudo ocorre melhor", destacou.
O diálogo político aberto após o fracassado referendo sobre a paz está sendo, segundo o presidente, fluído, positivo e proveitoso. "Se houver um novo acordo, veremos o caminho que menos polariza e o que permite fechar um pacto mais legítimo e profundo", completou.
Santos também destacou a necessidade de resolver a situação o mais breve possível porque o "tempo conspira contra o processo". Além disso, afirmou que o cessar-fogo bilateral em vigor entre as partes é "muito frágil" e não representa "paz definitiva".
O presidente defendeu a aposta inicial no referendo porque disse ter pensado que era a "opção correta" para que o acordo tivesse legitimidade popular, apesar da oposição da guerrilha, de outros partidos políticos e de membros do próprio governo, que consideravam a convocação como uma má ideia.
Após a rejeição do acordo de paz, Santos decidiu receber o resultado com otimismo, pensando que podia canalizá-lo para "sairmos melhor do que estávamos antes".
Por isso, nas últimas semanas, representantes do governo se reuniram com as Farc e também realizaram mais de 40 encontros com os principais defensores do "não" ao acordo inicial, para ouvir as propostas e conseguir um novo pacto o mais rápido possível.
"Acredito que conseguiremos. Isso nos deu a oportunidade de esclarecer muitas das percepções equivocadas que existiam no processo", disse o presidente.
"Vamos conseguir um novo acordo com mais amplo consenso, mais forte, com mais legitimidade", explicou Santos em um colóquio com vários presidentes latino-americanos dentro do IX Encontro Empresarial realizado em Cartagena de Indias como antessala da XXV Cúpula Ibero-americana.
Santos fez as declarações em meio a renegociação do pacto de paz firmado entre seu governo e as Farc após quatro anos de diálogo em Havana, e que foi rejeitado pelo povo colombiano no referendo realizado no último dia 2 de outubro.
Apesar de ter afirmado preferir um caminho menos polarizado, Santos disse que mantém sua prerrogativa de conduzir a negociação de paz, apresentar um futuro acordo às instâncias correspondentes e a de também convocar outro referendo "se achar conveniente".
"Há outros mecanismos de referendo popular que poderíamos usar. O que eu quero é a união do país. A polarização apenas promove a estagnação das sociedades. Na medida em que possamos diminuir essa polarização, tudo ocorre melhor", destacou.
O diálogo político aberto após o fracassado referendo sobre a paz está sendo, segundo o presidente, fluído, positivo e proveitoso. "Se houver um novo acordo, veremos o caminho que menos polariza e o que permite fechar um pacto mais legítimo e profundo", completou.
Santos também destacou a necessidade de resolver a situação o mais breve possível porque o "tempo conspira contra o processo". Além disso, afirmou que o cessar-fogo bilateral em vigor entre as partes é "muito frágil" e não representa "paz definitiva".
O presidente defendeu a aposta inicial no referendo porque disse ter pensado que era a "opção correta" para que o acordo tivesse legitimidade popular, apesar da oposição da guerrilha, de outros partidos políticos e de membros do próprio governo, que consideravam a convocação como uma má ideia.
Após a rejeição do acordo de paz, Santos decidiu receber o resultado com otimismo, pensando que podia canalizá-lo para "sairmos melhor do que estávamos antes".
Por isso, nas últimas semanas, representantes do governo se reuniram com as Farc e também realizaram mais de 40 encontros com os principais defensores do "não" ao acordo inicial, para ouvir as propostas e conseguir um novo pacto o mais rápido possível.
"Acredito que conseguiremos. Isso nos deu a oportunidade de esclarecer muitas das percepções equivocadas que existiam no processo", disse o presidente.
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