Uber perde caso de direitos trabalhistas na Justiça britânica
Londres, 28 out (EFE).- Dois motoristas do Uber serão reconhecidos como trabalhadores dessa companhia em vez de autônomos, após ganhar um processo de direitos trabalhistas, determinou nesta sexta-feira um tribunal britânico.
Pela sentença divulgada hoje, que poderia afetar no futuro outros milhares de motoristas que trabalham para essa empresa, os litigantes terão a partir de agora direito a férias pagas, um salário mínimo garantido e descanso.
Na audiência realizada hoje, o Tribunal de Justiça do Trabalho de Londres deu a razão a James Farrar e Yaseen Aslam, ao mesmo tempo que o sindicato GMB, que os representa, afirmou que a resolução do caso poderia ter "grandes" implicações para mais de 30 mil motoristas da Inglaterra e do País de Gales.
Por sua vez, o Uber, que tem sua sede na cidade americana de San Francisco e sustenta que seus motoristas não são seus funcionários, mas trabalhadores autônomos terceirizados, antecipou que apelará contra a decisão do tribunal londrino.
Maria Ludkin, diretora legal do GMB, ressaltou que a decisão constitui "uma vitória monumental que terá um enorme impacto nos motoristas, e para milhares de trabalhadores mais em outras indústrias onde abundam os autônomos".
Jo Bertram, o gerente de Uber no Reino Unido, disse que "dezenas de milhares de pessoas em Londres dirigem com o Uber justamente porque querem ser autônomos e ser seus próprios chefes".
"A arrasadora maioria de motoristas que usam o aplicativo do Uber querem manter a liberdade e a flexibilidade de poder dirigir quando e onde quiserem", alegou Bertram.
"Embora a decisão desta audiência preliminar só afete duas pessoas, vamos recorrer", antecipou.
Os dois litigantes argumentaram no caso que suas ações eram controladas pelo Uber, o que implicava que apesar de ser, segundo este raciocínio, funcionários da companhia, não contavam com os direitos básicos.
Pela sentença divulgada hoje, que poderia afetar no futuro outros milhares de motoristas que trabalham para essa empresa, os litigantes terão a partir de agora direito a férias pagas, um salário mínimo garantido e descanso.
Na audiência realizada hoje, o Tribunal de Justiça do Trabalho de Londres deu a razão a James Farrar e Yaseen Aslam, ao mesmo tempo que o sindicato GMB, que os representa, afirmou que a resolução do caso poderia ter "grandes" implicações para mais de 30 mil motoristas da Inglaterra e do País de Gales.
Por sua vez, o Uber, que tem sua sede na cidade americana de San Francisco e sustenta que seus motoristas não são seus funcionários, mas trabalhadores autônomos terceirizados, antecipou que apelará contra a decisão do tribunal londrino.
Maria Ludkin, diretora legal do GMB, ressaltou que a decisão constitui "uma vitória monumental que terá um enorme impacto nos motoristas, e para milhares de trabalhadores mais em outras indústrias onde abundam os autônomos".
Jo Bertram, o gerente de Uber no Reino Unido, disse que "dezenas de milhares de pessoas em Londres dirigem com o Uber justamente porque querem ser autônomos e ser seus próprios chefes".
"A arrasadora maioria de motoristas que usam o aplicativo do Uber querem manter a liberdade e a flexibilidade de poder dirigir quando e onde quiserem", alegou Bertram.
"Embora a decisão desta audiência preliminar só afete duas pessoas, vamos recorrer", antecipou.
Os dois litigantes argumentaram no caso que suas ações eram controladas pelo Uber, o que implicava que apesar de ser, segundo este raciocínio, funcionários da companhia, não contavam com os direitos básicos.
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