Na Liga Árabe, Palestina condena lei sobre alto-falantes de mesquitas
Cairo, 24 nov (EFE).- O ministro palestino de Justiça, Ali Abu Diak, condenou nesta quinta-feira perante a Liga Árabe o projeto de lei israelense para diminuir o volume dos alto-falantes que os muezins usam para chamar para a oração nas mesquitas.
Em reunião no Cairo com 32 ministros árabes de Justiça, Abu Diak disse que Israel continua com a ideia de "judaizar Jerusalém", além de "apagar sua identidade e seus monumentos históricos", e prossegue as "violações" contra a Mesquita de al-Aqsa, um dos lugares mais sagrados para os muçulmanos.
Por sua vez, o Conselho de Ministros Árabes de Informação condenou ontem a minuta israelense e pediu para a imprensa árabe denuncie este projeto "em todos os níveis, regionais e internacionais", após uma reunião na capital egípcia. O organismo aproveitou e designou Jerusalém como a capital árabe da informação para "confirmar sua identidade árabe".
A proposta de lei sobre os alto-falantes foi aprovada em 13 de novembro pelo Conselho de Ministros de Israel, quando o chefe do governo, Benjamin Netanyahu, argumentou que a legislação pretendia minimizar os incômodos da população. A iniciativa, porém, foi bloqueada por um recurso de oposição dos partidos ultra-ortodoxos judeus, que temem que seus costumes religiosos também sejam afetados, entre eles o uso da sirene pública que anuncia o começo do shabat.
Embora o projeto tenha voltado ao Executivo, na sexta-feira passada mais de 1000 muçulmanos se manifestaram em várias cidades israelenses para mostrar rejeição.
Tanto a minoria muçulmana de Israel, de mais de 1,4 milhão de pessoas, quanto os palestinos da Cisjordânia e de Gaza expressaram oposição a uma lei que consideram discriminatória e advertiram que sairão às ruas para protestar caso ela seja aprovada.
Em reunião no Cairo com 32 ministros árabes de Justiça, Abu Diak disse que Israel continua com a ideia de "judaizar Jerusalém", além de "apagar sua identidade e seus monumentos históricos", e prossegue as "violações" contra a Mesquita de al-Aqsa, um dos lugares mais sagrados para os muçulmanos.
Por sua vez, o Conselho de Ministros Árabes de Informação condenou ontem a minuta israelense e pediu para a imprensa árabe denuncie este projeto "em todos os níveis, regionais e internacionais", após uma reunião na capital egípcia. O organismo aproveitou e designou Jerusalém como a capital árabe da informação para "confirmar sua identidade árabe".
A proposta de lei sobre os alto-falantes foi aprovada em 13 de novembro pelo Conselho de Ministros de Israel, quando o chefe do governo, Benjamin Netanyahu, argumentou que a legislação pretendia minimizar os incômodos da população. A iniciativa, porém, foi bloqueada por um recurso de oposição dos partidos ultra-ortodoxos judeus, que temem que seus costumes religiosos também sejam afetados, entre eles o uso da sirene pública que anuncia o começo do shabat.
Embora o projeto tenha voltado ao Executivo, na sexta-feira passada mais de 1000 muçulmanos se manifestaram em várias cidades israelenses para mostrar rejeição.
Tanto a minoria muçulmana de Israel, de mais de 1,4 milhão de pessoas, quanto os palestinos da Cisjordânia e de Gaza expressaram oposição a uma lei que consideram discriminatória e advertiram que sairão às ruas para protestar caso ela seja aprovada.
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