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Jihadismo é descartado em crime em asilo na França

25/11/2016 09h10

Paris, 25 nov (EFE).- A Promotoria de Montpellier afirmou nesta sexta-feira que não há nenhum elemento que permita vincular com o terrorismo jihadista o assassinato ontem à noite de uma funcionária de um asilo de idosos religiosos perto desta cidade do sul da França, e que se privilegia a pista de um crime "local".

"Não há nenhum elemento que permita vincular este fato ao terrorismo islamita", afirmou em entrevista coletiva o promotor, Christophe Barret, que revelou que se identificou um suspeito, do qual não quis dar detalhes, que "é preciso detê-lo" e que pode ser "perigoso".

Barret afirmou que os investigadores se orientam "a uma pista local, de alguém que estivesse no ambiente do asilo de Montferrier sur Lez", "Les Chênes Verts", embora ao mesmo tempo tenha falado que "as motivações do autor do crime continuam sendo desconhecidas".

Em um veículo estacionado nas proximidades do local se encontrou uma arma falsa dentro de uma bolsa. O achado é o que levou à identificação do suspeito.

O fato de que a proprietária da residência seja a Sociedade de Missionários Africanos e que estejam hospedados cerca de 60 religiosos de idade avançada fez pensar que pudesse se tratar de uma ação terrorista.

Foi uma das funcionárias, que tinha sido amarrada, a que deu o alerta com uma ligação para a Gendarmaria na qual contou que tinha sido agredida por um homem.

Os agentes que foram ao asilo e encontraram outra das funcionárias morta por arma branca, mas nenhum dos residentes estava ferido, nem tinham sido atacados pelo agressor, que estava encapuzado.

Na busca do assassino participam mais de cem gendarmes e policiais, além de membros das equipes de elite destas corporações de segurança, com o uso de um helicóptero.