FAO adia posse de ex-primeira-dama do Peru como diretora em Genebra
Roma, 28 nov (EFE).- A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) anunciou nesta segunda-feira que adiou a posse de Nadine Heredia, ex-primeira-dama do Peru, como diretora de seu Escritório em Genebra.
O porta-voz da FAO, Enrique Yeves, explicou que a decisão, comunicada ao governo do Peru nesta segunda-feira, foi tomada considerando a investigação por suposta lavagem de dinheiro da qual Nadine é alvo no país.
Na semana passada, quando a ex-primeira-dama foi nomeada, o governo peruano entendeu a indicação da FAO como "uma interferência a uma investigação fiscal".
O organismo das Nações Unidas acrescentou que "continuará monitorando a situação de Nadine visando identificar as medidas apropriadas nas circunstâncias pertinentes".
No entanto, a FAO considera que "deve seguir regendo o princípio básico da presunção de inocência, de que toda pessoa é inocente até que se prove o contrário, e que Nadine está sendo apenas investigada e não foi acusada formalmente nem condenada por nenhum crime".
Além disso, a FAO reiterou que "em nenhum momento teve intenção de intervir em questões política ou judiciais internas do país que competem apenas às autoridades do Peru".
O organismo destacou que "o processo de nomeação foi transparente e seguiu o procedimento ordinário" da organização.
Segundo Yeves, Nadide foi nomeada "após a avaliação de sua capacidade de gestão por parte de um painel interno e de uma empresa independente que auxilia a FAO e outros organismos das Nações Unidas e que trabalha rotineiramente para a organização".
Nos relatórios realizados, a ex-primeira-dama peruana "foi considerada excelente por sua visão estratégica, capacidade de comunicação e capacidade para promover ideias e pontos de vista", continuou Yeves.
"Suas qualificações e experiência e sua associação com o trabalho da FAO, incluídas suas atividades de promoção de algumas iniciativas das Nações Unidas e da FAO, como o Ano Internacional da Quinoa e o Ano Internacional da Agricultura Familiar, impressionaram todos os participantes do processo de seleção", acrescentou.
O Executivo do Peru destacou que a nomeação de Nadine Heredia "não corresponde a gestão alguma do governo peruano" e lamentou não ter sido "objeto de consulta" e a falta de "coordenação prévia com o Ministério das Relações Exteriores" do país.
ccg/cs
O porta-voz da FAO, Enrique Yeves, explicou que a decisão, comunicada ao governo do Peru nesta segunda-feira, foi tomada considerando a investigação por suposta lavagem de dinheiro da qual Nadine é alvo no país.
Na semana passada, quando a ex-primeira-dama foi nomeada, o governo peruano entendeu a indicação da FAO como "uma interferência a uma investigação fiscal".
O organismo das Nações Unidas acrescentou que "continuará monitorando a situação de Nadine visando identificar as medidas apropriadas nas circunstâncias pertinentes".
No entanto, a FAO considera que "deve seguir regendo o princípio básico da presunção de inocência, de que toda pessoa é inocente até que se prove o contrário, e que Nadine está sendo apenas investigada e não foi acusada formalmente nem condenada por nenhum crime".
Além disso, a FAO reiterou que "em nenhum momento teve intenção de intervir em questões política ou judiciais internas do país que competem apenas às autoridades do Peru".
O organismo destacou que "o processo de nomeação foi transparente e seguiu o procedimento ordinário" da organização.
Segundo Yeves, Nadide foi nomeada "após a avaliação de sua capacidade de gestão por parte de um painel interno e de uma empresa independente que auxilia a FAO e outros organismos das Nações Unidas e que trabalha rotineiramente para a organização".
Nos relatórios realizados, a ex-primeira-dama peruana "foi considerada excelente por sua visão estratégica, capacidade de comunicação e capacidade para promover ideias e pontos de vista", continuou Yeves.
"Suas qualificações e experiência e sua associação com o trabalho da FAO, incluídas suas atividades de promoção de algumas iniciativas das Nações Unidas e da FAO, como o Ano Internacional da Quinoa e o Ano Internacional da Agricultura Familiar, impressionaram todos os participantes do processo de seleção", acrescentou.
O Executivo do Peru destacou que a nomeação de Nadine Heredia "não corresponde a gestão alguma do governo peruano" e lamentou não ter sido "objeto de consulta" e a falta de "coordenação prévia com o Ministério das Relações Exteriores" do país.
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